MPF pede que Moro rejeite revogação de prisão de operador do PMDB
O Ministério Público Federal (MPF) protocolou um documento no sistema eletrônico da Justiça Federal do Paraná sugerindo que o juiz Sérgio Moro rejeite o pedido de revogação da prisão preventiva do lobista João Augusto Henriques, que está preso desde setembro do ano passado; segundo as investigações, ele era operador ligado ao PMDB no esquema de corrupção da Petrobras, e responde a outro processo junto a Cláudia Cruz, mulher do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha; o lobista é acusado de operar o dinheiro da propina que chegou às contas de Cláudia
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Paraná 247 - O Ministério Público Federal (MPF) protocolou um documento no sistema eletrônico da Justiça Federal do Paraná sugerindo que o juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato em primeira instância jurídica, rejeite o pedido de revogação da prisão preventiva do lobista João Augusto Henriques, que está preso desde setembro do ano passado no Paraná. O pedido de revogação foi feito pelos advogados do lobista.
De acordo com as investigações, João Augusto Henriques era operador ligado ao PMDB no esquema de corrupção da Petrobras. Ele foi condenado a seis anos de prisão e responde a outro processo junto a Cláudia Cruz, mulher do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. O lobista é acusado de operar o dinheiro da propina que chegou às contas de Cláudia Cruz. A Justiça bloqueou aproximadamente US$ 4,5 milhões de Henriques.
"Ressalta-se que, como o transplante de fígado ocorreu há 16 anos, não houve qualquer mudança relevante do quadro fático ou jurídico desde a decretação da prisão preventiva que justifique a revogação da prisão preventiva decretada em face do acusado pela prática de crime em detrimento da Petrobras", declarou o MPF.
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