MPF pede nova condenação contra Vaccari e Duque
Ministério Público Federal pediu à Justiça Federal a condenação do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto a 24 anos de prisão por supostos crimes de lavagem de dinheiro, e contra o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque; segundo o MPF, Vaccari teria feito contratos fictícios com a Editora Gráfica Atitude e por meio deles feito repasses de R$ 2,8 milhões para ele e para o PT; defesa de Vaccari afirma que ele jamais arrecadou recursos ilegais para o PT e que as acusações contra ele se baseiam "apenas nas palavras de delatores"
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Paraná 247 - Ministério Público Federal pediu à Justiça Federal a condenação do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto a 24 anos de prisão por supostos crimes de lavagem de dinheiro, e contra o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque.
Segundo o MPF, Vaccari teria feito contratos fictícios com a Editora Gráfica Atitude e por meio deles feito repasses de R$ 2,8 milhões para ele e para o PT.
Vaccari e Duque já foram condenados pelo juiz federal Sérgio Moro em outras ações penais da Lava Jato. A atual, já na etapa de alegações finais, é relativa ao suposto repasse de R$ 2,4 milhões em propinas para o ex-tesoureiro e o PT. "As provas dos autos apontam que, em sua atuação, no âmbito da empresa e da agremiação política que representavam, notadamente, Petrobras e Partido dos Trabalhadores, os denunciados se utilizaram do crime de lavagem de dinheiro de maneira sistemática e não acidental", diz o MPF nas alegações finais.
A Procuradoria pediu a suspensão do processo em relação ao empresário Augusto Mendonça, que fez delação premiada. Segundo a acusação, Vaccari, por sua vez, indicou a Augusto Mendonça a contratação da gráfica "imbuído única e exclusivamente do intuito de maquiar o repasse dos valores ilícitos ao Partido dos Trabalhadores mediante maior sofisticação do sistema".
O criminalista Luiz Flávio Borges D'Urso, que representa Vaccari, afirma que seu cliente jamais arrecadou recursos ilegais para o PT e que as acusações contra ele se baseiam "apenas nas palavras de delatores".
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