MPF pede condenação de Cerveró e Baiano em ação que cita Cunha

Em suas alegações finais à Justiça Federal, os procuradores do Ministério Público Federal na operação Lava Jato pediram a condenação do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, do lobista Fernando Baiano, do consultor Júlio Camargo e do doleiro Alberto Youssef, pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro investigados pela operação Lava Jato; na ação, o MPF cita que "parte do dinheiro da propina também era destinada ao deputado federal Eduardo Cunha", mas que "isto está sendo objeto de apuração perante o STF"

Em suas alegações finais à Justiça Federal, os procuradores do Ministério Público Federal na operação Lava Jato pediram a condenação do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, do lobista Fernando Baiano, do consultor Júlio Camargo e do doleiro Alberto Youssef, pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro investigados pela operação Lava Jato; na ação, o MPF cita que "parte do dinheiro da propina também era destinada ao deputado federal Eduardo Cunha", mas que "isto está sendo objeto de apuração perante o STF"
Em suas alegações finais à Justiça Federal, os procuradores do Ministério Público Federal na operação Lava Jato pediram a condenação do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, do lobista Fernando Baiano, do consultor Júlio Camargo e do doleiro Alberto Youssef, pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro investigados pela operação Lava Jato; na ação, o MPF cita que "parte do dinheiro da propina também era destinada ao deputado federal Eduardo Cunha", mas que "isto está sendo objeto de apuração perante o STF" (Foto: Aquiles Lins)


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Paraná 247 - O Ministério Público Federal (MPF) pediu nessa quarta-feira, 22, nas alegações finais à Justiça Federal, a condenação do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, do lobista Fernando Soares, do consultor Júlio Camargo e do doleiro Alberto Youssef, pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro investigados pela operação Lava Jato.

Os procuradores pedem também a devolução de R$ 296 milhões e que as penas sejam cumpridas em regime fechado, caso os quatro sejam condenados. E citam a denúncia feita por Júlio Camargo de que foi pressionado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a lhe pagar US$ 5 milhões em propina.

"Apurou-se que parte do dinheiro da propina também era destinada ao deputado federal Eduardo Cunha. Porém, isto está sendo objeto de apuração perante o STF, em razão do foro por prerrogativa de função, sendo certo que referido Tribunal autorizou o desmembramento das apurações", diz trecho do documento do Ministério Público Federal.

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Segundo a acusação do Ministério Público, Nestor Cerveró utilizou o cargo de diretor Internacional da Petrobras para privilegiar empresas em negociações comerciais em contratos com a Petrobras em troca de propina. Para os procuradores da Lava Jato, Fernando Baiano atuou como o operador financeiro de Cerveró para viabilizar o pagamento de propina por parte de Júlio Camargo, ex-consultor da empresa Toyo Setal. A propina, no valor de US$ 40 milhões, referia-se a contratação de um estaleiro sul coreano.

Ainda conforme os procuradores, Júlio Camargo passou a sofrer diversas pressões de Fernando Soares, o qual agia em nome de um dos agentes políticos destinatários finais da propina das sondas. Fernando Soares, conforme as investigações, é suspeito de operar a cota do PMDB no esquema de corrupção. O PMDB nega a acusação.

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