MPF denuncia lobistas ligados ao PMDB na Lava Jato

Ministério Público Federal no Paraná denunciou os lobistas Jorge Luz, Bruno Luz e mais sete pessoas suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro em meio às investigações da Operação Lava Jato; eles são acusados de colaborarem com irregularidades na contratação de navios-sonda pela Petrobras e da empresa Schahin Engenharia, mediante pagamento de propina

Ministério Público Federal no Paraná denunciou os lobistas Jorge Luz, Bruno Luz e mais sete pessoas suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro em meio às investigações da Operação Lava Jato; eles são acusados de colaborarem com irregularidades na contratação de navios-sonda pela Petrobras e da empresa Schahin Engenharia, mediante pagamento de propina
Ministério Público Federal no Paraná denunciou os lobistas Jorge Luz, Bruno Luz e mais sete pessoas suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro em meio às investigações da Operação Lava Jato; eles são acusados de colaborarem com irregularidades na contratação de navios-sonda pela Petrobras e da empresa Schahin Engenharia, mediante pagamento de propina (Foto: Aquiles Lins)


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Paulo Victor Chagas, da Agência Brasil - O Ministério Público Federal no Paraná denunciou nessa sexta-feira (31) os lobistas Jorge Luz, Bruno Luz e mais sete pessoas suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro em meio às investigações da Operação Lava Jato. Eles são acusados de colaborarem com irregularidades na contratação de navios-sonda pela Petrobras e da empresa Schahin Engenharia, mediante pagamento de propina.

De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, Jorge e Bruno Luz mediaram o recebimento de vantagens indevidas a parlamentares do PMDB, dentre eles o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que foi condenado nessa quinta-feira (30) pelo juiz federal Sérgio Moro. A acusação é de que os agora denunciados tenham atuado em acordos que envolviam a distribuição de propinas para que a estatal controlasse navios-sonda coreanos entre 2006 e 2009.

Os valores indevidos envolviam milhões de dólares, que eram depositados em contas ocultas na Suíça de propriedade dos investigados. Além dos dois, foram denunciados Milton e Fernando Schahin, executivos do grupo Schahin; os doleiros Jorge e Raul Davie; o ex-funcionário da Petrobras Agosthilde Mônaco e os ex-gerentes da Área Internacional Demarco Epifânio e Luis Carlos Moreira.

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Além de provas, os depoimentos, quebras de sigilos e documentos fornecidos por agentes públicos e políticos que firmaram acordos de delação premiada com a Força-Tarefa da Lava Jato estão entre os elementos que colaboraram para o oferecimento da denúncia.

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