MPE investiga 'trabalho-fantasma' a favor de Richa
O Ministério Público do Estado (MPE) deu início no final de agosto a um inquérito para apurar a existência de funcionários fantasmas no gabinete de Beto Richa (PSDB) na época em que ele exerceu mandato de deputado estadual; esta investigação deriva do inquérito do caso dos "gafanhotos" instaurado em 2007, em que salários de funcionários fantasmas eram depositados na conta de uma única pessoa que administrava os recursos
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Blog do Esmael - O Ministério Público do Estado (MPE) deu início no final de agosto a um inquérito para apurar a existência de funcionários fantasmas no gabinete de Beto Richa (PSDB) na época em que ele exerceu mandato de deputado estadual.
Esta investigação deriva do inquérito do caso dos "gafanhotos" instaurado em 2007, em que salários de funcionários fantasmas eram depositados na conta de uma única pessoa que administrava os recursos.
Até agora, Beto Richa, que foi deputado estadual entre 1995 e 2000, não havia sido relacionado na investigação dos "gafanhotos", mas um de seus assessores e ex-chefe de gabinte, Ezequias Moreira, teve a sogra empregada na Assembleia Legislativa por onze anos sem trabalhar. O caso ficou conhecido como "sogra fantasma".
Ezequias devolveu R$ 500 mil em acordo civil, mas sofre uma ação penal. Há pouco mais de um ano, o governador Beto Richa nomeou Ezequias secretário especial do Cerimonial e Relações Internacionais, o que lhe concedeu foro privilegiado na véspera de uma audiência 5.ª Vara Criminal de Curitiba, em que ele poderia ter sido condenado.
Talvez, o novo inquérito do MPE responda o que faz Beto Richa ter tanta "lealdade" para com um assessor com os atributos de Ezequias.
*Com informações da Gazeta do Povo.
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