MP-RS denuncia seis pessoas por assassinato de João Alberto no interior do Carrefour

Ministério Público do Rio Grande do Sul denunciou os seis acusados pela morte de João Alberto Silveira Freitas por homicídio triplamente qualificado com dolo eventual, por motivo torpe. O crime de racismo foi incluído na qualificação da denúncia

Fachada do Carrefour e João Alberto
Fachada do Carrefour e João Alberto (Foto: Reuters | Reprdução)


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247 - O Ministério Público do Rio Grande do Sul denunciou seis pessoas pelo assassinato de João Alberto Silveira Freitas, que morreu após ser espancado nas dependências de uma unidade do Carrefour de Porto Alegre, no dia 19 de novembro, véspera do Dia da Consciência Negra. De acordo com reportagem do G1, eles irão responder por homicídio triplamente qualificado com dolo eventual, por motivo torpe . O crime de racismo foi incluído na qualificação da denúncia por motivo torpe.

 Com o oferecimento da denúncia, os seguranças acusados das agressões, Giovane Gaspar da Silva e Magno Braz Borge,  funcionária do supermercado Adriana Alves Dutra, além de outros três funcionários, Paulo Francisco da Silva, Kleiton Silva Santos e Rafael Rezende, também responderão a inquéritos civis por danos coletivos, aos direitos humanos e ao patrimônio público. 

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"Um homicídio triplamente qualificado, além da torpeza ligada ao preconceito racial, nós temos o uso do meio cruel que seria asfixia, além da agressão brutal e desnecessária, junto ao final com o recurso que dificultou a defesa, exatamente por essa superioridade numérica, sempre há impossibilidade de resistência da vítima, que vai a óbito após cinco minutos de manejo cruel por parte de seus agressores", disse o promotor André Martinez.

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