MP-PR recorre da decisão que absolveu 13 PMs acusados de homicídio
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) recorreu da decisão que absolveu 13 policiais militares acusados de matar cinco suspeitos de roubar um carro, no ano de 2009, em Curitiba; foi o maior julgamento do estado por causa do número de réus e de testemunhas arroladas – 47 de defesa (algumas foram) e dez de acusação; os policiais foram absolvidos dos crimes de homicídio triplamente qualificado e fraude processual pela morte
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Paraná 247 - O Ministério Público do Paraná (MP-PR) recorreu da decisão que absolveu 13 policiais militares acusados de matar cinco suspeitos de roubar um carro, no ano de 2009, em Curitiba. O júri popular durou seis dias, e a absolvição foi proferida em 9 de outubro deste ano. Foi o maior julgamento do estado por causa do número de réus e de testemunhas arroladas – 47 de defesa (algumas foram) e dez de acusação. Os policiais foram absolvidos dos crimes de homicídio triplamente qualificado e fraude processual pela morte.
O recurso foi apresentado à Justiça na segunda (16) e, se for recebido, a Justiça deve determinar que a defesa dos envolvidos apresente suas contrarrazões para que os autos sejam remetidos ao Tribunal do Justiça (TJ-PR), responsável pela decisão.
Policiais envolvidos afirmaram que, em setembro de 2009, viram um carro furtado e iniciaram uma perseguição. De acordo com eles, o veículo furou um bloqueio e bateu no muro de uma trincheira, no bairro Alto da Glória, em Curitiba. Cinco jovens desceram do veículo e começaram a atirar, relataram os policiais. Os jovens foram atingidos e chegaram ao hospitais mortos.
Cerca de 40 dias depois do incidente, um inquérito da PM apurou que a versão dos policiais era mentirosa. Depois de baterem no carro, os jovens se renderam e não atiraram, apontaram as investigações. Eles foram levados para as viaturas.
O aparelho rastreador dos carros da PM apontou que, antes de irem ao hospital, os policiais pararam em um terreno baldio, no bairro Atuba, na capital, e teriam matado os jovens. Dois deles eram menores de idade.
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