MP-PR: auditor acusado de corrupção na Receita fez acordo de delação

O auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, acusado de participar de um esquema de corrupção na Receita Estadual em Londrina, no norte do Paraná, fez um acordo de delação premiada com o Ministério Público do Paraná (MP-PR); Souza está preso desde o dia 13 de janeiro, quando foi flagrado pelo Gaeco em um motel em Londrina com uma adolescente de 15 anos; ele responde por favorecimento à prostituição de menores

O auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, acusado de participar de um esquema de corrupção na Receita Estadual em Londrina, no norte do Paraná, fez um acordo de delação premiada com o Ministério Público do Paraná (MP-PR); Souza está preso desde o dia 13 de janeiro, quando foi flagrado pelo Gaeco em um motel em Londrina com uma adolescente de 15 anos; ele responde por favorecimento à prostituição de menores
O auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, acusado de participar de um esquema de corrupção na Receita Estadual em Londrina, no norte do Paraná, fez um acordo de delação premiada com o Ministério Público do Paraná (MP-PR); Souza está preso desde o dia 13 de janeiro, quando foi flagrado pelo Gaeco em um motel em Londrina com uma adolescente de 15 anos; ele responde por favorecimento à prostituição de menores (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - O auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, acusado de participar de um esquema de corrupção na Receita Estadual em Londrina, no norte do Paraná, fez um acordo de delação premiada com o Ministério Público do Paraná (MP-PR).

Souza está preso desde o dia 13 de janeiro, quando foi flagrado pelo Gaeco em um motel em Londrina com uma adolescente de 15 anos. Ele responde por favorecimento à prostituição de menores.

De acordo com o MP, o auditor é um dos chefes da organização criminosa que agia na Receita Estadual em Londrina. Souza teria o papel de definir quais eram os empresários que seriam pressionados a pagar propina. Ele também é dono de empresas consideras de fachada, usadas para lavar o dinheiro da quadrilha, segundo as investigações.

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Ainda conforme os promotores, Souza é dono de um patrimônio de R$ 40 milhões registrado em nome de "laranjas", o que levantou a suspeita de enriquecimento ilícito. O MP apurou que ele seria dono de fazendas, carros e imóveis de luxo.

O advogado do auditor, Eduardo Duarte Ferreira, afirma que o cliente se comprometeu a devolver parte do dinheiro arrecadado com a corrupção. "É bem inferior, não é tão vantajoso e tão vultoso quanto dito, mas uma parte desse patrimônio será devolvida aos cofres do estado", diz o advogado à RPC.

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De acordo defensor, o auditor revelou que a quadrilha ficava com 10% do valor que era sonegado em impostos. "Nos últimos dez anos, na delegacia da Receita Estadual de Londrina, um grupo de fiscais amealhou mais de R$ 50 milhões", disse.

A Justiça aceitou as denúncias feitas pelo Ministério Público contra 62 pessoas acusadas no caso. O grupo foi denunciado por corrupção passiva, formação de organização criminosa, falso testemunho, falsidade ideológica e outros fatos criminosos.

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