MP abre dois inquéritos sobre caso João Alberto e busca reparação por dano coletivo

Um dos inquéritos busca a reparação pelo dano moral coletivo e o outro quer averiguar a política de direitos humanos no grupo Carrefour

(Foto: Reprodução)


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247 - O Ministério Público do Rio Grande do Sul abriu dois inquéritos civis devido ao assassinato de João Alberto Silveira Freitas, nesta terça-feira, 24. Beto, como era chamado, foi espancado até a morte por dois seguranças em unidade do Carrefour de Porto Alegre no dia 19.

Um dos inquéritos busca a reparação pelo dano moral coletivo e o outro quer averiguar a política de direitos humanos no grupo Carrefour.

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"O primeiro inquérito visa claramente, de início, a reparação, já que evidenciado o dano moral coletivo, e diz respeito à situação na íntegra, englobando todo o fato, tudo que ocorreu nesse dia, todos os atos que culminaram, então, com a sua morte", explicou a promotora Gisele Müller Monteiro, responsável pelas apurações.

"Na portaria de instauração já foi determinada a notificação da empresa para que se manifeste sobre o que já existe e o que irá adotar que inclua políticas de direitos humanos, visando eliminar qualquer tipo de intolerância, preconceito ou discriminação", conta a promotora sobre o segundo.

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O Carrefour tem dez dias para manifestação quanto a esses pontos.

Nesta terça-feira, uma terceira pessoa foi presa pelo envolvimento na morte de João Alberto. Além dos dois seguranças que espancaram o homem negro, presos na semana passada, a Polícia Civil prendeu a funcionária do Carrefour Adriana Alves Dutra.

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A agente de fiscalização do supermercado aparece nos vídeos que foram gravados por testemunhas, andando ao redor da vítima, e parece dar ordens por meio de um rádio. Ao ver que está sendo filmada, ela tenta impedir e discute com pessoas. 

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