Mourão volta a negar terrorismo na depredação de Brasília por bolsonaristas

Hamilton Mourão se mostra engajado na defesa dos terroristas. Na terça-feira, criticou "a detenção indiscriminada de mais de 1.200 pessoas" envolvidas no caso

Hamilton Mourão e bolsonaristas invadindo Congresso
Hamilton Mourão e bolsonaristas invadindo Congresso (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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247 - O general da reserva Hamilton Mourão (Republicanos), ex-vice-presidente e senador eleito pelo Rio Grande Sul, voltou a defender os terroristas que invadiram e depredaram os prédios do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional no domingo (8). Nas postagens, feitas nesta quarta-feira (11), Mourão ainda tentou comparar a violência cometida pelos radicais bolsonaristas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)

“Não se pode banalizar as coisas. Ato terrorista é aquele praticado por xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia ou religião. Nenhuma delas foi a força motriz que motivou os acontecimentos de Brasília”, postou Mourão nas redes sociais. 

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Ele também afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desconsidera a Lei Nr 13260, Art 2º, §2º, que diz: "o disposto neste artigo não se aplica à conduta individual ou coletiva de pessoas em manifestações políticas, (...), direcionados por propósitos sociais ou reivindicatórios, visando a contestar, criticar, protestar ou apoiar, com o objetivo de defender direitos, garantias e liberdades constitucionais, sem prejuízo da tipificação penal contida em lei, podemos sim considerar VANDALISMO, agora terrorismo é mais uma vez rasgar a legislação do nosso país”. 

Na terça-feira (10), Mourão já havia defendido os responsáveis pelos atos de terrorismo ao usar as redes sociais para afirmar que “a detenção indiscriminada de mais de 1.200 pessoas, que hoje estão confinadas em condições precárias nas instalações da Polícia Federal em Brasília, mostra que o novo Governo, coerente com suas raízes marxistas-leninistas, age de forma amadora, desumana e ilegal". 

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O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, nomeado como interventor na Segurança Pública do Distrito Federal pelo presidente Lula, negou que as pessoas presas por participação nos atos de vandalismo e depredação estejam sendo submetidas a maus tratos ou tendo seus direitos constitucionais suprimidos de alguma forma. A Polícia Federal também nega as alegações feitas por Mourão.   

As postagens de Mourão defendendo os extremistas foram duramente criticadas pelos internautas nas redes sociais.

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