Motoristas e cobradores podem decretar greve nos transportes de Curitiba

Em função da decisão da URBS S/A de desarquivar multas indevidas de 2011 e 2012 e enviar às empresas o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região (Sindimoc) deverá chamar uma greve geral da categoria. As empresas já avisaram, oficialmente, que vão repassar a conta aos motoristas e cobradores. Na próxima segunda-feira (23) a diretoria do sindicato deve se reunir para definir data da greve e estabelecer um prazo para que a URBS S/A e a Prefeitura de Curitiba proponham uma solução para o problema.

Em função da decisão da URBS S/A de desarquivar multas indevidas de 2011 e 2012 e enviar às empresas o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região (Sindimoc) deverá chamar uma greve geral da categoria. As empresas já avisaram, oficialmente, que vão repassar a conta aos motoristas e cobradores. Na próxima segunda-feira (23) a diretoria do sindicato deve se reunir para definir data da greve e estabelecer um prazo para que a URBS S/A e a Prefeitura de Curitiba proponham uma solução para o problema.
Em função da decisão da URBS S/A de desarquivar multas indevidas de 2011 e 2012 e enviar às empresas o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região (Sindimoc) deverá chamar uma greve geral da categoria. As empresas já avisaram, oficialmente, que vão repassar a conta aos motoristas e cobradores. Na próxima segunda-feira (23) a diretoria do sindicato deve se reunir para definir data da greve e estabelecer um prazo para que a URBS S/A e a Prefeitura de Curitiba proponham uma solução para o problema. (Foto: Fatima 247)


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Paraná 247 - Em função da decisão da Urbanização de Curitiba Sociedade Anônima (URBS S/A) de desarquivar multas indevidas de 2011 e 2012 e enviar às empresas o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região (Sindimoc) deverá chamar uma greve geral da categoria. As empresas já avisaram, oficialmente, que vão repassar a conta aos motoristas e cobradores. Na próxima segunda-feira (23) a diretoria do sindicato deve se reunir para definir data da greve e estabelecer um prazo para que a URBS S/A e a Prefeitura de Curitiba proponham uma solução para o problema.

Também na segunda-feira, será realizada assembleia na Viacão Mercês, completando todas as viações que integram os três consórcios que operam o transporte coletivo em Curitiba (Pioneiro, Transbus e Pontual). No total, 8,75 mil motoristas e cobradores já aprovaram a medida, em assembleia nas viações São José, CCD, Tamandaré Filial, Cidade Sorriso, Mercês, Glória, Marechal Matriz e Filial, Santo Antônio Filial, Expresso Azul, Araucária Filial e Redentor.

Segundo o presiidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, "tem trabalhador com salário de R$ 1,2 mil e mais de R$ 3 mil em multa abusiva para pagar. Não tem como tolerar isso".
Segundo sindicato, as cobranças envolvem multas a motoristas que pararam ônibus para ajudar passageiro desmaiado dentro do coletivo, motorista que teve ônibus quebrado por vândalos, contra trabalhador que foi ao banheiro urinar, multa a trabalhador por usar blusa por cima de uniforme, numa época em que empresas não forneciam uniformes apropriados para o frio, multa contra cobrador que não conseguiu conter invasão em massa do coletivo e multa contra trabalhador que não expulsou pedinte de dentro do coletivo.

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Em 2011, o então prefeito Luciano Ducci reconheceu que as multas não eram justas e alterou a Regulamentação do Transporte por meio do Decreto 1884/11. Na época, chegou a afirmar, na mídia, que não era nada justo uma pessoa ser multada por se proteger do frio. A nova norma revogou a possibilidade das empresas repassarem a empregados as multas aplicadas pela URBS S/A e previu a substituição da multa financeira por medidas saneadoras adotadas para corrigir as supostas falhas operacionais. A URBS S/A não vem respeitando o Decreto, agindo com foco arrecadatório, segundo o Sindimoc.

Os trabalhadores também reclamam do cerceamento de defesa das multas. Autos de infração feitos arbitrariamente e sem fundamento pela URBS S/A tem seus eventuais recursos julgados pela mesma URBS S/A. "Isso compromete totalmente a ampla defesa e a imparcialidade no julgamento", reclama Teixeira. Mesmo em multas absurdas, tal qual uma que penalizou motorista que parou o ônibus para ajudar um passageiro desmaiado, o trabalhador nunca vence o recurso.

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Com informações do Sindmoc

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