Moro veta defesa de Cunha de perguntar sobre Temer a Cerveró

Durante o depoimento do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró como testemunha de defesa do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB), o juiz Sérgio Moro não permitiu que a defesa de Cunha fizesse uma pergunta sobre o presidente Michel Temer; após Cerveró confirmar que foi pressionado a fazer pagamento mensal de US$ 700 mil ‘ao grupo do PMDB’ para se manter no cargo., a defesa de Cunha questionou o caso foi levado ao presidente do PMDB na época, Temer; “Não dr, aí estou indeferindo essa questão”, interrompeu Moro, imediatamente. “Isso não é objeto da acusação e não tem competência desse juízo para esse tipo de questão”, completou o juiz da Lava Jato

Durante o depoimento do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró como testemunha de defesa do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB), o juiz Sérgio Moro não permitiu que a defesa de Cunha fizesse uma pergunta sobre o presidente Michel Temer; após Cerveró confirmar que foi pressionado a fazer pagamento mensal de US$ 700 mil ‘ao grupo do PMDB’ para se manter no cargo., a defesa de Cunha questionou o caso foi levado ao presidente do PMDB na época, Temer; “Não dr, aí estou indeferindo essa questão”, interrompeu Moro, imediatamente. “Isso não é objeto da acusação e não tem competência desse juízo para esse tipo de questão”, completou o juiz da Lava Jato
Durante o depoimento do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró como testemunha de defesa do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB), o juiz Sérgio Moro não permitiu que a defesa de Cunha fizesse uma pergunta sobre o presidente Michel Temer; após Cerveró confirmar que foi pressionado a fazer pagamento mensal de US$ 700 mil ‘ao grupo do PMDB’ para se manter no cargo., a defesa de Cunha questionou o caso foi levado ao presidente do PMDB na época, Temer; “Não dr, aí estou indeferindo essa questão”, interrompeu Moro, imediatamente. “Isso não é objeto da acusação e não tem competência desse juízo para esse tipo de questão”, completou o juiz da Lava Jato (Foto: Aquiles Lins)


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Paraná 247 - Durante o depoimento do ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, nessa quinta-feira, 24, como testemunha de defesa do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB), o juiz Sérgio Moro não permitiu que a defesa de Cunha fizesse uma pergunta sobre o presidente Michel Temer.

O advogado de Eduardo Cunha questionou Cerveró se ele foi pressionado a fazer pagamento mensal de US$ 700 mil ‘ao grupo do PMDB’ para se manter no cargo. Ele confirmou.

"Essa proposta financeira que o sr. recebeu para se manter no cargo de pagar 700 mil dólares por mês também foi levada ao presidente do PMDB à época?”, perguntou o advogado de Cunha. “Não dr, aí estou indeferindo essa questão”, interrompeu Moro, imediatamente. “Isso não é objeto da acusação e não tem competência desse juízo para esse tipo de questão”, completou o juiz da Lava Jato.

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Pelo fato de Temer ter foro privilegiado, o juiz Sérgio Moro sabe que pessoas nessas condições em processo de primeiro grau judicial pode levar até à anulação do caso ou provocar o deslocamento dos autos.

Na audiência, Cerveró disse que foi nomeado para o cargo na Petrobrás por indicação do ex-governador Zeca do PT (MS), que seguiu uma indicação do senador cassado Delcídio do Amaral. Segundo ele, após a indicação, sua permanência no cargo foi patrocinada pelo PMDB.

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“Foi o PMDB que se aproximou de mim, em 2006, logo depois do Mensalão, através do ministro Silas Rondeau que fazia parte do grupo do PMDB”, respondeu. “Fui procurado pelo Silas que me apresentou ao senador Renan (Calheiros) e, na época, ao deputado Jáder Barbalho (PMDB/PA). Me informaram que eu passaria a ser apoiado por esse grupo.”

Cerveró afirmou ainda que em 2006 pagou US$ 6 milhões a Renan ‘a título de participação nos negócios da Petrobrás’. “Realmente foi um acerto que houve com esse comando do PMDB. Delcídio não fazia parte dessse seis milhões, mas houve uma destinação desses seis milhões de dólares para esse grupo (do PMDB) de propinas (no âmbito) da primeira sonda que a Petrobrás contratou. Delcídio não fez parte. Dois anos depois fui substituído.”

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