Moro prorroga prisão de João Santana e mulher

O juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, aceitou pedido feito pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal e prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária do publicitário João Santana e de sua mulher e sócia, Mônica Moura, que venceria neste sábado; a decisão também atinge a funcionária da Odebrecht Maria Lúcia Tavares, que teria elaborado uma planilha com pagamentos da empreiteira ao marqueteiro; para a Polícia Federal, é necessário que o casal e a funcionária sejam mantidos presos, pois ainda há muito material a ser analisado; o MPF acusa o casal de mentir em depoimento

O juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, aceitou pedido feito pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal e prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária do publicitário João Santana e de sua mulher e sócia, Mônica Moura, que venceria neste sábado; a decisão também atinge a funcionária da Odebrecht Maria Lúcia Tavares, que teria elaborado uma planilha com pagamentos da empreiteira ao marqueteiro; para a Polícia Federal, é necessário que o casal e a funcionária sejam mantidos presos, pois ainda há muito material a ser analisado; o MPF acusa o casal de mentir em depoimento
O juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, aceitou pedido feito pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal e prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária do publicitário João Santana e de sua mulher e sócia, Mônica Moura, que venceria neste sábado; a decisão também atinge a funcionária da Odebrecht Maria Lúcia Tavares, que teria elaborado uma planilha com pagamentos da empreiteira ao marqueteiro; para a Polícia Federal, é necessário que o casal e a funcionária sejam mantidos presos, pois ainda há muito material a ser analisado; o MPF acusa o casal de mentir em depoimento (Foto: Gisele Federicce)


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247 - O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, decidiu prorrogar por mais cinco dias a prisão temporária do publicitário João Santana e de sua mulher e sócia, Mônica Moura.

A decisão também atinge a funcionária da Odebrecht Maria Lúcia Tavares, que teria elaborado uma planilha com pagamentos da empreiteira ao marqueteiro. Em depoimento, ela negou ser autora da planilha.

Outros dois presos pela 23ª fase da Lava Jato foram soltos por Moro. Vinícius Veiga Borin, suspeito de operar contas secretas da Odebrecht no exterior, e Benedicto Barbosa, diretor-presidente da empreiteira.

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Moro atendeu a pedidos da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. As instituições alegam que é necessário manter o casal e a funcionária na prisão, pois ainda há muito material a ser analisado.

Os três foram presos na 23ª fase da Operação Lava Jato, conhecida como Operação Acarajé. Segundo a PF, há indícios de que o publicitário João Santana recebeu R$ 4 milhões da empreiteira Odebrecht no Brasil.

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Mais informações na reportagem da Agência Brasil:

PF suspeita que Santana recebeu R$ 4 milhões da Odebrecht no Brasil

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André Richter - A Polícia Federal disse hoje (26) ao juiz federal Sérgio Moro que há indícios de que o publicitário João Santana recebeu R$ 4 milhões da empreiteira Odebrecht no Brasil. Para a PF, os dados divergem da versão apresentada pelo casal nos depoimentos prestados nesta semana. Com base na afirmação, os delegados e procuradores da Operação Lava Jato pediram a prorrogação da prisão de Santana e de Mônica por mais cinco dias.

No relatório, a PF afirma que apreendeu uma planilha na casa da investigada Maria Lúcia Tavares, funcionária da Odebrecht, que, segundo as investigações, seria responsável pelos pagamentos a Santana.

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No documento intitulado Feira-Evento 14 foram identificados sete pagamentos, que totalizam R$ 4 milhões, e fazem referência às palavras Cid, São e totalmente atendida. Segundo a PF, os termos Cid e São levam a crer que trata-se da cidade de São Paulo; o termo Feira faz referência ao apelido de João Santana.

"Os dados levam a crer que o programa Feira-Evento 14 recebeu, no período de 24/10/2014 a 07/11/2014, sete pagamentos em reais, o que desqualifica qualquer argumentação de pagamentos recebidos apenas no exterior, a qualquer título que seja. Agregue-se a isso que tanto Mônica quanto João Santana foram categóricos ao afirmar que não receberam valores em espécie no Brasil", diz o relatório.

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Em entrevista coletiva nesta manhã, os advogados de Santana e Mônica refirmaram que eles não receberam dinheiro da Odebrecht no Brasil. A defesa afirma que eles obtiveram recursos da empreiteira no exterior, porque era a única forma de receber pelos serviços prestados nas campanhas na Venezuela e em Angola. A Agência Brasil entrou em contato com a Odebrecht a aguarda retorno.

Depoimento à PF

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No depoimento prestado ontem (25) à PF, o publicitário João Santana declarou que não recebeu dinheiro no exterior sobre serviços prestados para campanhas eleitorais no Brasil e que não tem relacionamento com a empreiteira Odebrecht.

Mônica Moura, mulher do publicitário, admitiu que recebeu dinheiro não contabilizado nas campanhas eleitorais de Hugo Chavez, na Venezuela, e do presidente de Angola, José Eduardo Santos. No entanto, ela negou que tenha recebido recursos ilegais em campanhas do PT, PDT e PMDB nas quais trabalhou.

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O advogado Fábio Tofic, representante do casal, afirma que não há mais motivos para que eles continuem preso, sendo que eles admitiram, em depoimento à Polícia Federal, que receberam recursos lícitos em contas não declaradas no exterior e autorizaram o acesso às suas movimentações bancárias.

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