Moro permite que PF acesse banco de dados da propina da Odebrecht

O juiz federal Sérgio Moro autorizou que a Polícia Federal tenha acesso ao Drousys, sistema de banco de dados da propina da Odebrecht, que armazenava a contabilidade paralela da construtora; Moro entendeu que a PF precisa acessar o sistema para realizar perícias e confirmar a integridade dos dados; a perícia será usada para comprovar pagamentos e auxiliar inquéritos em andamento sobre os fatos revelados por delatores da Odebrecht

O juiz federal Sergio Moro participa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado de audiência pública sobre projeto que altera o Código de Processo Penal (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O juiz federal Sergio Moro participa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado de audiência pública sobre projeto que altera o Código de Processo Penal (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) (Foto: Charles Nisz)


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Paraná 247 - O juiz federal Sérgio Moro autorizou que a Polícia Federal tenha acesso ao Drousys, sistema de banco de dados da propina da Odebrecht, que armazenava a contabilidade paralela da construtora. O controle desses pagamentos ilegais foi detalhado por delatores. O servidor desse banco de dados está sediado na Suíça.

Moro entendeu que a PF precisa acessar o sistema para realizar perícias e confirmar a integridade dos dados. A perícia será usada para comprovar pagamentos e auxiliar inquéritos em andamento sobre os fatos revelados por delatores da Odebrecht. Deixar o material somente com o Ministério Público seria inútil pois o MP não pericia os documentos.

O juiz determinou que o material seja mantido em sala reservada, com mecanismos de segurança e com controle de acesso, como a própria Polícia Federal sugeriu. A PF tem prazo de 15 dias para operacionalizar a disponibilização e segurança dos dados do Drousys na Superintendência em Curitiba. A Odebrecht pediu prazo adicional de 30 dias para fazer um aditivo com o MPF sobre esse acesso.

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Delegados reclamavam da falta de acesso ao Drousys, porque isso emperrava a finalização de inquéritos. Para a PF, o sistema da Odebrecht tem provas a acrescentar e colaborar no fechamento desses casos. Segundo o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, a liberação do acesso aos dados “vai acelerar as investigações".

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