Moro: lobista do PMDB pagou conta de político no exterior
Uma das transferências bancárias feitas pelo lobista João Augusto Rezende Henriques no exterior pode ter beneficiado um político com foro privilegiado já alvo de ação penal na Operação Lava Jato, segundo informou o juiz Sérgio Moro no despacho que decretou a prisão preventiva dele; Henriques é apontado pelas investigações como lobista do PMDB na diretoria Internacional da Petrobras; um dos delatores da Lava Jato, Eduardo Musa, afirmou que Henriques teria dito a Musa que a "palavra final" sobre indicações cabia ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
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247 - Uma das transferências bancárias feitas pelo lobista João Augusto Rezende Henriques no exterior pode ter beneficiado um político com foro privilegiado já alvo de ação penal na Operação Lava Jato, segundo informou o juiz Sérgio Moro no despacho que decretou a prisão preventiva dele.
Henriques é apontado pelas investigações como lobista do PMDB na diretoria Internacional da Petrobras e foi ouvido em depoimento na Polícia Federal em Curitiba nesta sexta-feira (25). Um dos delatores da Lava Jato, Eduardo Musa, disse que Henriques atribuía a si a indicação de Jorge Zelada ao posto de diretor. O lobista teria dito a Musa que a "palavra final" cabia ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Despacho do juiz Sérgio Moro citando trechos do depoimento diz que "o acusado admitiu que, em outro contrato da Petrobras, relativamente à aquisição pela Petrobras do campo de exploração em Benin, teria efetuado transferência bancária, a pedido de terceiro, para conta no exterior que pertenceria a um agente político".
Segundo Moro, esse político já é "acusado em outra ação penal" no Supremo Tribunal Federal. O juiz irá encaminhar o depoimento de Henriques ao Supremo, para que as informações sejam investigadas.
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