Moro: Lava Jato descobriu “corrupção sistêmica”

Em artigo publicado no site da revista Exame, o juiz responsável pelos processos da operação em primeira instância destaca que "a corrupção, como crime isolado, existe em qualquer lugar do mundo, mas a corrupção sistêmica, o pagamento de propina como regra do jogo, não é assim tão comum" e que seu custo "é gigantesco"

Em artigo publicado no site da revista Exame, o juiz responsável pelos processos da operação em primeira instância destaca que "a corrupção, como crime isolado, existe em qualquer lugar do mundo, mas a corrupção sistêmica, o pagamento de propina como regra do jogo, não é assim tão comum" e que seu custo "é gigantesco"
Em artigo publicado no site da revista Exame, o juiz responsável pelos processos da operação em primeira instância destaca que "a corrupção, como crime isolado, existe em qualquer lugar do mundo, mas a corrupção sistêmica, o pagamento de propina como regra do jogo, não é assim tão comum" e que seu custo "é gigantesco" (Foto: Felipe L. Goncalves)


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247 – A Operação Lava Jato identificou "um quadro de corrupção sistêmica" no País, afirma o juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da investigação em primeira instância, em artigo publicado no site da revista Exame.

"Todos esses fatos perturbadores permitem concluir que foi descoberto um quadro de corrupção sistêmica. A corrupção, como crime isolado, existe em qualquer lugar do mundo, mas a corrupção sistêmica, o pagamento de propina como regra do jogo, não é assim tão comum, representando uma severa degeneração dos costumes públicos e privados", diz ele.

Moro afirma ainda que "o custo da corrupção sistêmica é gigantesco não só para os cofres públicos como também para a economia e a sociedade em geral". Ele volta a citar a Operação Mãos Limpas, na qual se inspirou, para dizer que "muito pode ser feito pela iniciativa privada, independentemente do governo".

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O juiz ressalta que "se a lei não vale para todos, há uma progressiva erosão da confiança na democracia, com efeitos colaterais preocupantes". E afirma que "a Justiça funciona quando o inocente vai para casa e o culpado para a prisão. O resultado não deve depender das condições econômicas ou políticas do acusado".

Leia aqui a íntegra.

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