Moro grava vídeo com discurso de Roosevelt contra corrupção
Juiz federal Sérgio Moro gravou vídeo com trecho de um discurso feito pelo presidente norte-americano Theodoro Roosevelt, em 1903, condenando a corrupção; trecho é o mesmo utilizado na condenação do ex-senador Gim Argello (PTB-DF) a 19 anos de prisão pela prática do delito; "Não existe crime mais sério que a corrupção", destacou; discurso também defende a exposição dos crimes e dos investigados; "Exposição e a punição da corrupção pública são uma honra para uma nação, não uma desgraça. A vergonha reside na tolerância, não na correção", cravou Moro
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247 - O juiz federal Sérgio Moro gravou um vídeo com um trecho de um discurso feito pelo presidente norte-americano Theodoro Roosevelt, em 1903, condenando a corrupção. O trecho do discurso do ex-presidente norte-americano, gravado pela mulher de Moro e veiculado em uma pagina mantida por ela no Facebook, é o mesmo utilizado pelo magistrado ao condenar o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) a 19 anos de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação de organização criminosa. "Não existe crime mais sério que a corrupção", destacou.
"Não existe crime mais sério do que a corrupção. Outras ofensas violam uma lei enquanto a corrupção ataca as fundações de todas as leis" assinalou o juiz da Lava Jato. "Sob nossa forma de Governo, toda a autoridade está investida no povo e é por ele delegada para aqueles que o representam nos cargos oficiais. Não existe ofensa mais grave do que a daquele no qual é depositada tão sagrada confiança, quem a vende para seu próprio ganho e enriquecimento, e não menos grave é a ofensa do pagador de propinas. Ele é pior que o ladrão, porque o ladrão rouba o indivíduo, enquanto que o agente corrupto saqueia uma cidade inteira ou o Estado. Ele é tão maligno como o assassino, porque o assassino pode somente tomar uma vida contra a lei, enquanto o agente corrupto e a pessoa que o corrompe miram, de forma semelhante, o assassinato da própria comunidade", disse.
"A exposição e a punição da corrupção pública são uma honra para uma nação, não uma desgraça. A vergonha reside na tolerância, não na correção. Nenhuma cidade ou Estado, muito menos a Nação, pode ser ofendida pela aplicação da lei. (..). Se nós falharmos em dar tudo o que temos para expulsar a corrupção, nós não poderemos escapar de nossa parcela de responsabilidade pela culpa. O primeiro requisito para o autogoverno bem sucedido é a aplicação da lei, sem vacilos, e a eliminação da corrupção", finalizou.
Veja o vídeo.
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