Moro diz que vaiar atletas estrangeiros ‘não é ético’
Juiz da Lava Jato criticou as vaias feitas pela torcida brasileira às equipes estrangeiras na Rio 2016; "Não é um comportamento ético e nem olímpico", disse ele no seminário "Vamos conversar sobre ética", realizado em Curitiba; o caso mais emblemático aconteceu durante a final do salto com varas, em que a final foi disputada entre o brasileiro Thiago Braz e o francês Renaud Lavillenie; o francês, que ficou com a prata, deixou o Engenhão reclamando dos torcedores
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Paraná 247 - O juiz federal Sergio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato, criticou, nessa quinta-feira (18), as vaias feitas pela torcida brasileira às equipes estrangeiras na Rio-2016. "Não é um comportamento ético e nem olímpico", disse ele no o seminário "Vamos conversar sobre ética", em Curitiba.
O caso mais emblemático aconteceu, na segunda-feira (15), durante a final do salto com varas. A disputa foi entre o brasileiro Thiago Braz e o Renaud Lavillenie. O francês, que ficou em segundo, deixou o Engenhão reclamando dos torcedores, que vaiaram seu último salto, quando errou a tentativa de 6.08 m que deu o ouro ao brasileiro.
Nas entrega das medalhas, na terça (16), Lavillenie voltou a ser vaiado e chorou no pódio. As vaias provocaram reações do presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), o alemão Thomas Bach, que criticou a torcida.
"Chocante ver o público vaiando Renaud Lavillenie no pódio de medalhas. Inaceitáveis para os Jogos Olímpicos", disse Bach. Após a cerimônia de premiação, o COI divulgou uma foto em que Thiago Braz consola o francês.
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