Moro determina sigilo de depoimento de Emílio Odebrecht
Empresário Emílio Odebrecht prestou depoimento ao juiz Sérgio Moro nesta segunda-feira, 13, na ação penal da Lava Jato que o ex-ministro Antônio Palocci é acusado de atuar para favorecer os interesses da Odebrechtna contratação de sondas de exploração do pré-sal com a Petrobras; após o término do depoimento, o juiz Sergio Moro determinou o conteúdo do que disse o patriarca da Odebrecht fique sob sigilo; advogado de Palocci, José Roberto Batochio, disse que Emílio Odebrecht negou ter tratado sobre propina ou vantagem indevida com o ex-ministro; "O Emilio foi muito claro ao dizer que só conversou com Palocci sobre assuntos institucionais", disse Batochio
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Paraná 247 - O empresário Emílio Odebrecht prestou depoimento ao juiz Sérgio Moro nesta segunda-feira, 13. Emílio depôs na ação penal da Lava Jato em Curitiba na qual o ex-ministro Antônio Palocci é acusado de atuar para favorecer os interesses da Odebrecht junto ao governo federal na contratação de sondas de exploração do pré-sal com a Petrobras.
Após o término do depoimento, o juiz Sergio Moro determinou o conteúdo do que disse o patriarca da Odebrecht fique sob sigilo. Além de Emílio também foram arrolados como testemunhas de defesa para prestar depoimento Pedro Novis e Márcio Faria, executivos da Odebrecht.
O advogado de Palocci, José Roberto Batochio, disse que Emílio Odebrecht afirmou ter tratado apenas de assuntos institucionais com Palocci.
"Todas as testemunhas negaram que tivessem tratado qualquer assunto relacionado a propina, a sonda em águas profundas ou qualquer outra atividade ilícita. E o Emilio foi muito claro ao dizer que só conversou com Palocci sobre assuntos institucionais, à medida em que, como ministro, ele de fato tinha que conversar com a sociedade e setores empresariais. Ninguém consegue administrar um país fechado num gabinete entre quatro paredes", disse Batochio.
Batochio voltou a classificar a prisão do ex-ministro Palocci como "arbitrária". "A prisão é absolutamente desnecessária, arbitrária e abusiva. Não tem sentido manter preso um homem quando se apura se ele é ou não culpado por alguma coisa", afirmou.
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