Moro decreta bloqueio de até R$ 50 milhões em contas de operadores do PMDB
Juiz Sérgio Moro decretou o bloqueio de até R$ 50 milhões nas contas bancárias dos operadores ligados ao PMDB Jorge Luz e o filho dele Bruno Luz; o valor do bloqueio é para cada um dos investigados; alvos da da 38ª fase da Lava Jato, eles estão nos EUA e integram a lista de procurados da Interpol
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Paraná 247 - O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, decretou o bloqueio de até R$ 50 milhões nas contas bancárias dos operadores ligados ao PMDB Jorge Luz e o filho dele Bruno Luz. O valor do bloqueio é para cada um dos investigados. Os dois são alvo da 38ª fase da Lava Jato, deflagrada nesta quinta (23), no Rio de Janeiro. Eles estão nos Estados Unidos e integram a lista de procurados da Interpol, a chamada Difusão Vermelha. O bloqueio também vale para dezenas de empresas citadas na atual fase da operação.
"Considerando os indícios do envolvimento dos investigados em vários episódios de intermediação de propina e de lavagem de dinheiro, resolvo decretar o bloqueio das contas dos investigados até o montante de cinquenta milhões de reais", disse Moro em despacho.
As investigações apontaram que os operadores facilitavam a movimentação de recursos ilegais pagos a membros das diretorias da Petrobras.
A dupla também é suspeita de utilizar contas no exterior para fazer repasse de propinas a agentes públicos. Segundo o Ministério Público Federal (MPF, para realização dos pagamentos de propina de forma dissimulada, a dupla utilizava contas de empresas offshores na Suíça e nas Bahamas.
De acordo com a PF, pai e filho são investigados pelos crimes de evasão de divisas, lavagem de dinheiro, corrupção, fraude em licitações, dentre outros.
Os mandados foram expedidos, principalmente, por causa de delações premiadas junto com apresentação de informações documentais e de provas levantadas por intermédio de cooperação jurídica internacional.
A assessoria do presidente nacional do PMDB, Romero Jucá (PMDB-RR), negou, por meio de nota, que envolvidos desta operação tenham relação com o partido.
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