Moro dá pistas de que Lava Jato está chegando ao fim

Embora muito aguardada, a entrevista do juiz federal Sérgio Moro, conduzida por Gerson Camarotti na Globonews, foi recheada de perguntas mornas; após se recusar a comentar as acusações de Lula, que o acusa de julgar com parcialidade, Sérgio Moro deu pistas de que a Lava Jato pode estar chegando ao fim, mas reconheceu que a força-tarefa não acabará com a corrupção do país; “O que é importante é aproveitar esse momento para que pudéssemos reduzir a corrupção a níveis mais toleráveis”, cravou

O juiz federal Sergio Moro participa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado de audiência pública sobre projeto que altera o Código de Processo Penal (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O juiz federal Sergio Moro participa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado de audiência pública sobre projeto que altera o Código de Processo Penal (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) (Foto: Giuliana Miranda)


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Por Esmael Moraes, em seu blog

O juiz Sérgio Moro, da lava jato, foi entrevistado pela Globo no mesmo dia em que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu de volta seu mandato.
A “duríssima” entrevista conduzida por Gerson Camarotti foi recheada de “boas perguntas” ou de “perguntas complicadas”, como “reclamou” Moro.

O ponto alto do pingue-pongue se deu quando o entrevistador indagou se o entrevistado estava cansado: “O senhor está cansado?”

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Sobre a perseguição de Lula, o juiz disse que era uma “pergunta complicada” e que não se sentia confortável em falar sobre o caso do ex-presidente.
Perguntado sobre a célebre foto em que ele aparece descontraído ao lado de Aécio, o magistrado da lava jato afirmou que a foto sugere mais do que ela de fato significa. “Na verdade, ela não significa nada.”

O juiz Sérgio Moro deu pistas de que a lava jato está chegando ao fim, mas reconheceu na entrevista à Globo que a força-tarefa não acabará com a corrupção do país.

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“O que é importante é aproveitar esse momento para que pudéssemos reduzir a corrupção a níveis mais toleráveis”, cravou.

O que chamou a atenção na entrevista de Gerson Camarotti, além de sugerir uma conversa de velhos compadres, foi a ausência de perguntas espinhosas. Por exemplo, não se falou da suspeita da venda de delações premiadas; da geração de desemprego; quebra de empresas; privatizações; etc. A emissora levantava para que o magistrado cortasse. Mamão com açúcar, portanto.

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Clique aqui para ler a íntegra da entrevista de Moro a Camarotti

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