Moro contesta CPI e defende advogada de delatores

Para o juiz da Lava Jato, convocar à CPI da Petrobras a advogada Beatriz Catta Preta, que renunciou à defesa dos delatores Júlio Camargo, Pedro Barusco e Augusto Ribeiro Mendonça, é "constrangimento desnecessário"; manifestação de Sérgio Moro foi uma resposta à solicitação do deputado Celso Pansera (PMDB-RJ) para ouvir a advogada na comissão; deputados questionam a origem do dinheiro que a advogada recebeu dos réus

Para o juiz da Lava Jato, convocar à CPI da Petrobras a advogada Beatriz Catta Preta, que renunciou à defesa dos delatores Júlio Camargo, Pedro Barusco e Augusto Ribeiro Mendonça, é "constrangimento desnecessário"; manifestação de Sérgio Moro foi uma resposta à solicitação do deputado Celso Pansera (PMDB-RJ) para ouvir a advogada na comissão; deputados questionam a origem do dinheiro que a advogada recebeu dos réus
Para o juiz da Lava Jato, convocar à CPI da Petrobras a advogada Beatriz Catta Preta, que renunciou à defesa dos delatores Júlio Camargo, Pedro Barusco e Augusto Ribeiro Mendonça, é "constrangimento desnecessário"; manifestação de Sérgio Moro foi uma resposta à solicitação do deputado Celso Pansera (PMDB-RJ) para ouvir a advogada na comissão; deputados questionam a origem do dinheiro que a advogada recebeu dos réus (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, rebateu os argumentos da CPI da Petrobras e saiu em defesa da advogada Beatriz Catta Preta, que renunciou nesta semana à defesa dos delatores Júlio Camargo, Pedro Barusco e Augusto Ribeiro. Segundo ela, o motivo para deixar seus clientes é sua mudança para os Estados Unidos.

A manifestação de Moro é uma resposta à solicitação do deputado Celso Pansera (PMDB-RJ) para ouvir a advogada na comissão, conforme reportagem publicada no Blog do Fausto Macedo. Para ele, o pedido, sem indícios concretos de irregularidades, "apenas causaria constrangimentos aos acusados e seus defensores, não se vislumbrando, com facilidade, o seu propósito, especialmente quando concentradas, pelo menos os requerimento do aludido Deputado, somente sobre os acusados que resolveram colaborar com a Justiça e nenhum outro".

Os deputados questionam a origem do dinheiro que recebeu como pagamento dos réus da Lava Jato. A criminalista foi responsável por conduzir nove das 17 delações premiadas da Lava Jato, entre elas, a do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Com honorários entre R$ 2,5 milhões e R$ 5 milhões por causa, ela pode chegar a R$ 45 milhões apenas nesta investigação. O pagamento sinalizaria que os delatores podem não ter devolvido tudo o que obtiveram no esquema.

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