Moro aceita novo depoimento de Léo Pinheiro

Um dia após o sócio da OAS Léo Pinheiro ser preso, a defesa do empreiteiro protocolou um pedido para que ele seja interrogado novamente na ação que envolve o ex­-senador Gim Argello (PTB-DF); o juiz Sérgio Moro mandou prender o empresário alegando haver isco de Pinheiro obstruir a investigação da Lava Jato, mas aceitou o pedido de ouvir Pinheiro em outro depoimento afirmando que é possível obter esclarecimentos sobre "aspectos relevantes do caso penal"; o depoimento foi marcado para o próximo dia 13

Um dia após o sócio da OAS Léo Pinheiro ser preso, a defesa do empreiteiro protocolou um pedido para que ele seja interrogado novamente na ação que envolve o ex­-senador Gim Argello (PTB-DF); o juiz Sérgio Moro mandou prender o empresário alegando haver isco de Pinheiro obstruir a investigação da Lava Jato, mas aceitou o pedido de ouvir Pinheiro em outro depoimento afirmando que é possível obter esclarecimentos sobre "aspectos relevantes do caso penal"; o depoimento foi marcado para o próximo dia 13
Um dia após o sócio da OAS Léo Pinheiro ser preso, a defesa do empreiteiro protocolou um pedido para que ele seja interrogado novamente na ação que envolve o ex­-senador Gim Argello (PTB-DF); o juiz Sérgio Moro mandou prender o empresário alegando haver isco de Pinheiro obstruir a investigação da Lava Jato, mas aceitou o pedido de ouvir Pinheiro em outro depoimento afirmando que é possível obter esclarecimentos sobre "aspectos relevantes do caso penal"; o depoimento foi marcado para o próximo dia 13 (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - Um dia depois de o sócio da OAS Léo Pinheiro ser preso, a defesa do empreiteiro protocolou um pedido para que ele seja interrogado novamente na ação que envolve o ex­-senador Gim Argello (PTB-DF). O juiz Sérgio Moro mandou prender o empresário alegando haver isco de Pinheiro obstruir a investigação da Lava Jato. Segundo o magistrado, uma tentativa de obstruir as apurações foi o pagamento de R$ 5 milhões em propina ao ex­- parlamentar para que ele não convocasse empresários para depor na CPI da Petrobras.

Moro disse que Pinheiro teria influenciado outros empreiteiros a agirem na mesma direção para obstrução da CPI. Ao responder o pedido da defesa, o magistrado ponderou que o empreiteiro já tinha sido interrogado, embora tenha mantido silêncio, mas aceitou o pedido de ouvir Pinheiro em outro depoimento afirmando que é possível obter esclarecimentos sobre "aspectos relevantes do caso penal". O depoimento foi marcado para o próximo dia 13. 

Em abril, o Supremo Tribunal Federal substituiu uma primeira determinação de preventiva de Léo Pinheiro durante a sétima fase da 'Lava Jato', deflagrada em novembro de 2014. Naquela ocasião, quando tirou o empreiteiro de regime fechado, o Supremo impôs a ele "medidas alternativas", como o uso de tornozeleira eletrônica.

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O juiz Sérgio Moro havia condenado Pinheiro a 16 anos de prisão, por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa, mas tirou o monitoramento do acusado, que, até esta segunda-feira (5), recorria da sentença em liberdade.

Pinheiro tentava fechar um acordo de delação premiada, mas a negociação foi suspensa, no mês passado, por determinação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Segundo informações publicadas pelo Estadão no dia 22 de agosto, fontes ligadas à PGR teriam dito que a delação deixou Janot muito incomodado. A procuradoria teria interpretado o vazamento das informações como uma forma de pressão para concluir o acordo, que pode beneficiar Pinheiro. 

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Na delação, Pinheiro teria citado o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. Segundo uma reportagem publica pela Veja, Toffoli recorreu a uma empresa indicada por Léo Pinheiro para realizar uma obra em sua casa em Brasília. O ministro disse ao Estadão que não possui ligação com o empreiteiro.

Após a tentativa de acordo de delação ser suspensa, Moro mandou prender pela segunda vez o empreiteiro sob o argumento de que ele coloca em risco "a ordem pública". "De se reconhecer igualmente o risco à ordem pública pelas provas do pagamento sistemático de propinas a agentes públicos, não só da Petrobras, mas também agentes políticos, um deles o ex-senador Jorge Afonso Argello, a revelar um modus operandi que reclama medida enérgica para prevenir reiteração", ressaltou o juiz, tomando a cautela de assinalar que não está afrontando aquela ordem anterior do STF.

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