Moro aceita denúncia contra Gim e mais oito

O juiz federal Sérgio Moro aceitou a denúncia contra o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) e mais oito pessoas; Gim, que está preso, e os demais viram réus, passando a responder uma ação penal na Justiça Federal por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação; segundo procuradores, há evidências de que o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS, para não convocar membros dessas empresas à CPI da Petrobras; o magistrado não aceitou a denúncia contra o ex-presidente da Odebrecht S.A Marcelo Bahia Odebrecht "por falta de justa causa"

O juiz federal Sérgio Moro aceitou a denúncia contra o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) e mais oito pessoas; Gim, que está preso, e os demais viram réus, passando a responder uma ação penal na Justiça Federal por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação; segundo procuradores, há evidências de que o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS, para não convocar membros dessas empresas à CPI da Petrobras; o magistrado não aceitou a denúncia contra o ex-presidente da Odebrecht S.A Marcelo Bahia Odebrecht "por falta de justa causa"
O juiz federal Sérgio Moro aceitou a denúncia contra o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) e mais oito pessoas; Gim, que está preso, e os demais viram réus, passando a responder uma ação penal na Justiça Federal por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação; segundo procuradores, há evidências de que o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS, para não convocar membros dessas empresas à CPI da Petrobras; o magistrado não aceitou a denúncia contra o ex-presidente da Odebrecht S.A Marcelo Bahia Odebrecht "por falta de justa causa" (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, aceitou nesta terça-feira (10) a denúncia contra o ex-senador Gim Argello e mais oito pessoas. Gim, que está preso no Complexo Médico-Penal, na Região Metropolitana de Curitiba. e os demais viram réus, passando a responder uma ação penal na Justiça Federal por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação.

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o ex-senador, na sexta-feira (6), pois, de acordo com os procuradores, há evidências de que o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS.

Em troca, ele barraria a convocação de executivos das empreiteiras para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), no Congresso Nacional, que investigou o esquema de corrupção na Petrobras - as duas empresas são investigadas na Lava Jato.

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Segundo as investigações, houve o acerto de vantagem indevida realizado por, pelo menos, quatro empreiteiras: UTC Engenharia, OAS, Toyo Setal e Odebrecht. O MPF disse que o ex-senador solicitou propina para as empresas Andrade Gutierrez, Engevix e Camargo Corrêa, mas elas não aceitaram, informaram os procuradores.

Moro não aceitou a denúncia contra o ex-presidente da Odebrecht S.A Marcelo Bahia Odebrecht, que havia sido denunciado junto com o ex-parlamentar, "por falta de justa causa e sem prejuízo de retomada se surgirem novas provas". A denúncia contra os dois era por corrupção ativa, lavagem de capitais e obstrução à investigação.

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Veja quem são os demais réus denunciados:

Dilson de Cerqueira Paiva Filho - executivo ligado à OAS - corrupção ativa, lavagem de capitais e obstrução à investigação

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Jorge Afonso Argello Junior - filho do ex-senador - corrupção passiva e lavagem de capitais

José Aldemário Pinheiro Filho - ex-presidente da construtora OAS - corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de capitais e obstrução à investigação

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Paulo César Roxo Ramos - assessor do ex-senador - corrupção passiva, concussão, lavagem de capitais e obstrução à investigação

Roberto Zardi Ferreira - diretor de Relações Institucionais da OAS - corrupção ativa, lavagem de capitais e obstrução à investigação

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Ricardo Ribeiro Pessoa - dono da construtora UTC - corrupção ativa, lavagem de capitais e obstrução à investigação

Valério Neves Campos - ex-secretário-geral da Câmara Legislativa do Distrito Federal - corrupção passiva, concussão, lavagem de capitais e obstrução à investigação

Walmir Pinheiro Santana - ex-diretor financeiro da UTC - corrupção ativa, lavagem de capitais e obstrução à investigação

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