Moro abre ação contra Delúbio, Ronan, Valério e mais 6
O juiz federal Sérgio Moro aceitou a denúncia do MPF contra o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o empresário Ronan Maria Pinto, de Santo André (SP), o operador do 'mensalão' Marcos Valério e mais seis investigados por lavagem de dinheiro; agora eles viram réus; na denúncia do MPF são acusados de lavagem de R$ 6 milhões o empresário Ronan Maria Pinto e mais oito investigados. Segundo a força-tarefa, Ronan Maria Pinto "está entre os beneficiários de empréstimo fraudulento feito junto ao Banco Schahin em favor do PT"
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Paraná 247 - O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela condução das investigações da Operação Lava Jato em primeira instância, aceitou a denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o empresário Ronan Maria Pinto, de Santo André (SP), o operador do 'mensalão' Marcos Valério e mais seis investigados por lavagem de dinheiro. Agora eles viram réus. "Presentes indícios suficientes de autoria e materialidade, recebo a denúncia contra os acusados", afirmou Moro.
Na denúncia do MPF são acusados de lavagem de R$ 6 milhões o empresário Ronan Maria Pinto e mais oito investigados. Segundo a força-tarefa, Ronan Maria Pinto 'está entre os beneficiários de empréstimo fraudulento feito junto ao Banco Schahin em favor do PT'. O empresário de Santo André foi preso na Operação Carbono 14.
De acordo com as investigações, os R$ 6 milhões integram um pacote de R$ 12 milhões emprestados pelo Schahin ao pecuarista José Carlos Bumlai, em outubro de 2004. Bumlai disse à Polícia Federal que o dinheiro foi destinado ao PT. Na época, Delúbio Soares - condenado no Mensalão - era o tesoureiro do partido.
No mesmo despacho, Moro acolheu pedido da Procuradoria da República e arquivou imputação de lavagem em relação ao ex-ministro José Dirceu, ao pecuarista José Carlos Bumlai, e aos empresários Milton Schahin e Salim Schahim, "por terem mais de 70 anos, o que acarreta a redução pela metade do prazo prescricional e considerando a data do último fato delitivo, em 10/12/2004".
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