Mônica não explicou uso de operador, diz procurador

Procurador Carlos Fernando dos Santos Lima disse que no depoimento de Mônica Moura, mulher de João Santana, presos na Lava Jato, "não houve esclarecimento de porque um operador do petrolão esteve envolvidos nesses pagamentos"; o investigador faz referência ao lobista Zwi Sckornicki, que fez pagamentos ao publicitário no exterior via offshore; "Existem interesses da Odebrecht no exterior, que podem ser lícitos ou ilícitos, que têm que ser investigados", destacou Lima

 Carlos Fernando dos Santos Lima e Thiago Lacerda Nobre
 Carlos Fernando dos Santos Lima e Thiago Lacerda Nobre (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima disse que apesar da argumentação feita pela defesa do marqueteiro João Santana e da sua mulher, Monica Moura, "Não houve esclarecimento de porque um operador do petrolão esteve envolvidos nesses pagamentos". Santana e a mulher foram presos nesta terça-feira (23) na Operação Acarajé, 23ª fase da Lava Jato.

Em seu depoimento à Polícia Federal nesta quarta-feira (24), Monica disse que os US$ 3 milhões que a offshore do casal, a Shellbil, recebeu da empreiteira Odebrecht eram recursos de dívidas de campanhas eleitorais realizadas em Angola, Venezuela e Panamá. Já os US$ 4,5 milhões recebidos do lobista Zwi Sckornicki também seriam frutos de negócios internacionais.

"Existem interesses da Odebrecht no exterior, que podem ser lícitos ou ilícitos, que têm que ser investigados", rebateu o procurador. Segundo ele, Mônica não fez "nenhuma relação explicada que chega a esclarecer" por qual razão os pagamentos de campanhas internacionais teriam sido pagos por Skornicki.

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O lobista também foi preso pela Polícia Federal e é apontado como operador da empresa holandesa Keppel, suspeita de irregularidades em contratos firmados com a Petrobras e que são investigados pela Lava Jato.

Carlos Fernando disse, ainda, que irá analisar se a reforma feita pela Odebrecht no sítio frequentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua família configuram vantagem indevida.

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