Miss Brasil anunciada no 'BBB' latino é "anti-Bolsonaro"
Em novembro de 2021, Julia Gama foi impedida de coroar sua sucessora no Miss Universo Brasil, segundo ela, por seu posicionamento político
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247 - A gaúcha Julia Gama, Miss Brasil e Vice-Miss Universo 2020, será uma das participantes da segunda temporada do reality show "La casa de los famosos", a versão estadunidense em espanhol da franquia do "Celebrity Big Brother", voltado ao público latino.
A produção é exibida nos Estados Unidos e segue o mesmo formato do "Big Brother Brasil", mas com um elenco de celebridades somente.
Em novembro de 2021, Julia Gama foi alvo de uma polêmica ao ser impedida de coroar sua sucessora no Miss Brasil, segundo ela, por seu posicionamento político. Ela é opositora ao governo Jair Bolsonaro (PL). “Queridos Missamores, é com tristeza que hoje venho anunciar oficialmente que não estarei presente na final do Miss Universo Brasil 2021. Esta foi a decisão da Organização do Miss Universo Brasil, que após haver formalmente me convidado para participar do evento, há poucos dias atrás me enviou um novo e-mail dispensando minha presença. Como eles não deram explicações do porquê de tal decisão me resta respeitar a decisão deles mesmo sem entendê-la", escreveu Julia à época.
Em entrevista à Folha de S. Paulo na ocasião, ela afirmou ter interpretado a decisão como uma espécie de retaliação por se posicionar politicamente. “Hoje não suportei mais e tive que falar, pois todos os fãs estavam questionando muito minha ausência no concurso. É tudo muito delicado pois eles não me deram uma justificativa exata, então tudo que eu falar vai ser uma suposição. Eu realmente não sei qual a razão deles para me desconvidar. Temos sim uma divergência política, já que eles são declaradamente bolsonaristas, e eu não”. Diretora executiva do Miss Universo Brasil, Marthina Brandt disse à Folha que a ausência da modelo no evento foi motivada por “quebra de regras contratuais”, sem ligação com posicionamento político.
Nesta terça-feira (3) à Rádio Gaúcha, Julia voltou a falar sobre sua visão política: "eu tenho o direito de me posicionar politicamente sobre coisas nas quais acredito. Sou uma mulher de 2022. Então não cabe a nenhuma organização querer me calar. Mas eu não me arrependo de ter lutado pelo que eu acredito porque eu acho esse é o papel da miss: é ser voz, é levar uma mensagem, é abraçar causas".
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