Ministro da Saúde é acusado de vender cargo público por mesada
Ricardo Barros, ministro da Saúde de Michel Temer, é acusado de vender um cargo público na secretária de Educação do Paraná, em troca de uma mesada de R$ 15 mil; o delator é Eduardo Lopes de Souza, dono da construtora Valor, apontada como responsável por desvios de cerca de R$ 20 milhões da secretaria; Souza foi um dos alvos da operação Quadro Negro, que investiga o esquema de corrupção no governo de Beto Richa, do PSDB; engenheiro, Barros não tem apoio da classe médica e já disse que muitos médicos brasileiros fingem que trabalham
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247 – Mais um escândalo atinge um integrante do governo Temer. Ricardo Barros, ministro da Saúde, é acusado de vender um cargo público na secretária de Educação do Paraná, em troca de uma mesada de R$ 15 mil.
O delator é Eduardo Lopes de Souza, dono da construtora Valor, apontada como responsável por desvios de cerca de R$ 20 milhões da secretaria.
Souza foi um dos alvos da operação Quadro Negro, que investiga o esquema de corrupção no governo de Beto Richa, do PSDB. Os pagamentos foram feitos, segundo ele, ao cunhado de Barros, Juliano Borguetti, irmão de Cida Borghetti (PP), mulher do ministro e vice-governadora.
O empresário relata que pagou três parcelas de R$ 15 mil por três meses, totalizando o desembolso de R$ 45 mil, segundo reportagem de Bela Megale, publicada na Folha.
Engenheiro, Barros não tem apoio da classe médica e já disse que muitos médicos brasileiros fingem que trabalham. Barros e o cunhado dele, o ex-vereador Juliano Borghetti, negaram que os pagamentos feitos por Eduardo Souza, dono da construtora Valor e hoje delator, tenham ligação com a compra de um cargo da vice-governadoria. Ambos afirmam que Borghetti recebeu da Valor porque trabalhou por cerca de três meses na construtora como período de experiência.
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