Ministro da Justiça ecoa ataques de Bolsonaro e pede que Ratinho Jr. apure manifestação em igreja em Curitiba

Direita paranaense faz pressão pela cassação do vereador Renato Freitas, do PT, que participou da manifestação

Anderson Torres com Bolsonaro, Ratinho Júnior e Renato Freitas
Anderson Torres com Bolsonaro, Ratinho Júnior e Renato Freitas (Foto: Marcos Corrêa/PR | Reprodução)


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247 - O ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, Anderson Torres, enviou ofício ao governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), solicitando a apuração da manifestação ocorrida na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Curitiba, no último sábado (5). A informação é do Painel da Folha de S.Paulo.

A manifestação contra racismo e xenobofia aconteceu por ocasião das mortes do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe e de Durval Teófilo Filho, ambos assassinados no Rio de Janeiro, e atacada por Bolsonaro. Nem o presidente nem seu ministro da Justiça criticaram os assassinatos ou pediram ao governador do Rio, Cláudio Castro apuração das mortes. 

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O vereador da capital paranaense Renato Freitas (PT) participou da manifestação e explicou o que aconteceu no programa Giro das 11 da TV 247. Ele está sob cerco da direita no Paraná e corre risco de cassação. O PT está à frente da defesa do parlamentar. Outra vereadora do PT, Carol Dartora, negra como Freitas, que participou da manifestação mas não entrou na Igreja está sofrendo ameaças e ataques racistas.

No ofício enviado a Ratinho Júnior, Torres solicita "a devida apuração dos fatos pela autoridade de Polícia Judiciária do Estado". Além disso, coloca a pasta "à disposição para auxiliar no que for necessário para a elucidação do caso."

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Bolsonaro publicou vídeo da manifestação e disse que "acreditando que tomarão o poder novamente, a esquerda volta a mostrar sua verdadeira face de ódio e desprezo às tradições do nosso povo".

"Se esses marginais não respeitam a casa de Deus, um local sagrado, e ofendem a fé de milhões de cristãos, a quem irão respeitar?", completou.

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