Ministério Público aponta relação de 12 empresários e agentes políticos em financiamento de bloqueios ilegais
Um vereador está na lista do MP-SC, que entregou o relatório ao presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) informou que pelo menos 12 empresários e agentes públicos foram identificados por financiar e organizar os bloqueios ilegais em rodovias federais e estaduais durante atos antidemocráticos contra o resultado das eleições de outubro. Um vereador está na lista do MP-SC, que entregou o relatório nessa terça-feira (8) ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes. Não foram divulgados os nomes dos investigados. Santa Catarina teve quase 70 atos de bloqueios simultâneos em rodovias.
Em entrevista à Rádio CBN nesta quarta-feira (9), o chefe do MP-SC, Fernando Comin, afirmou que o grupo ofereceu estrutura de alimentação, logística e banheiros químicos para os participantes do bloqueio.
>>> Lira diz a Lula que ajudará na governabilidade e demonstra apoio à PEC da Transição
"O que se identificou foi a existência de uma organização, atuando nos bastidores, incentivando lideranças comunitárias, de movimentos dos caminhoneiros em geral, pessoas comuns do povo, a irem a frente, a incitarem esses atos", disse.
"Nomes não podem ser ditos, para não atrapalhar as investigações. O que eu posso apontar, mais de 12 empresários e lideranças foram identificados até agora, um cruzamento de dados, mas a atividade dessas pessoas nas redes sociais, nos bastidores, nos movimentos, quem estava arrecadando, quem financiou a estruturação dessas bases, quem incitou a prática de violência contra a polícia", acrescentou.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247