Ministério da Justiça pede que PF investigue vereador que ligou, sem provas, ministro do STF à pedofilia

De acordo com a pasta, a investigação contra Sandro Fantinel (sem partido) deve fazer parte das apurações sobre esquemas de fake news e de atos pró-golpe no País

Sandro Fantinel
Sandro Fantinel (Foto: Bianca Prezzi/Câmara Caxias)


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247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pediu nesta terça-feira (7) que a Polícia Federal (PF) investigue o vereador de Caxias do Sul (RS) Sandro Fantinel (sem partido) após o parlamentar acusar sem provas um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de pedofilia. Dino pediu que a investigação seja parte das apurações sobre a divulgação de notícias falsas e a organização de atos favoráveis a um golpe. 

Em 17 de novembro do ano passado, o vereador afirmou na Câmara que "um ministro do Supremo Tribunal Federal participou de uma orgia com crianças fora do Brasil". "Como um cara desse vai permitir que sejam criadas leis mais severas para quem comete esse crime aqui dentro? A vergonha começa lá em cima".

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Na semana passada, políticos e internautas criticaram o vereador após uma declaração preconceituosa contra nordestinos. Ele sugeriu a empresas agrícolas a contratação de trabalhadores argentinos, porque os baianos "vivem na praia, tocando tambor". Fantinel comentava sobre os mais de 200 trabalhadores resgatados no Rio Grande do Sul em condições parecidas com a de um trabalho escravo.

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Um pedido de cassação dele foi apresentada na Câmara. 

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