"Meta do superavit mostra compromisso do governo"

Senadora do PT-PR, Gleisi Hoffmann, elogiou a decisão do governo de fechar este ano em R$ 99 bilhões o superávit primário, a economia que vai fazer para pagar os juros da dívida: “Um esforço desses do governo garante os pressupostos da economia. Garante uma inflação sob controle, investimentos e empregos”

Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) comenta decisão do governo de fechar este ano em R$ 99 bilhões o superávit primário e diz que tal meta mostra responsabilidade
Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) comenta decisão do governo de fechar este ano em R$ 99 bilhões o superávit primário e diz que tal meta mostra responsabilidade (Foto: Roberta Namour)


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Agência Senado - A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) comentou a decisão do governo de fechar este ano em R$ 99 bilhões o superávit primário, a economia que vai fazer para pagar os juros da dívida. A meta foi anunciada nesta quinta-feira (20) e, para alcançar esse objetivo, disse a senadora, o governo vai cortar R$ 44 bilhões dos recursos previstos para obras e serviços no orçamento deste ano.

Para Gleisi Hoffmann, a meta do superávit primário mostra a responsabilidade do governo de não gastar mais do que arrecada e sua preocupação com o endividamento e a manutenção de uma economia saudável.

- Um esforço desses do governo garante os pressupostos da economia. Garante uma inflação sob controle, investimentos e empregos. Mesmo fazendo essa economia de 99 bilhões de reais, 1,9 por cento do nosso produto interno bruto, nós não vamos prejudicar o programas sociais e os investimentos - disse a senadora.

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Gleisi Hoffmann também rebateu as acusações de que a economia está fora de controle e que o governo aumentou os gastos públicos. Ela disse que o governo tem feito um esforço grande para controlar suas contas e que só houve aumento nos gastos com programas de transferência de renda para famílias pobres.

Gleisi Hoffmann rebateu ainda a avaliação do FED, o banco central dos Estados Unidos, de que o Brasil é o segundo país emergente mais vulnerável. Prova de que o FED está errado, segundo a senadora, é que, até sexta-feira passada, a entrada de dólares superava a saída em 318 milhões. Investidores não buscam economias vulneráveis, enfatizou.

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