'Massacre a professores foi arquitetado para me desgastar', afirma Richa

O governador Beto Richa (PSDB) atingiu o ápice do cinismo; segundo o tucano, que fez um balanço político de 2015 na emissora, 'a culpa do massacre de professores no dia 29 de abril foi das estrelas'; “O que eles queriam era confronto mesmo para gerar as cenas lamentáveis como as que aconteceram ali e me gerar esse desgaste político”, acrescentou; detalhe: o efetivo policial só se movimenta com ordens expressas do governador, que é o comandante-em-chefe da tropa; mais de 200 professores ficaram feridos

O governador Beto Richa (PSDB) atingiu o ápice do cinismo; segundo o tucano, que fez um balanço político de 2015 na emissora, 'a culpa do massacre de professores no dia 29 de abril foi das estrelas'; “O que eles queriam era confronto mesmo para gerar as cenas lamentáveis como as que aconteceram ali e me gerar esse desgaste político”, acrescentou; detalhe: o efetivo policial só se movimenta com ordens expressas do governador, que é o comandante-em-chefe da tropa; mais de 200 professores ficaram feridos
O governador Beto Richa (PSDB) atingiu o ápice do cinismo; segundo o tucano, que fez um balanço político de 2015 na emissora, 'a culpa do massacre de professores no dia 29 de abril foi das estrelas'; “O que eles queriam era confronto mesmo para gerar as cenas lamentáveis como as que aconteceram ali e me gerar esse desgaste político”, acrescentou; detalhe: o efetivo policial só se movimenta com ordens expressas do governador, que é o comandante-em-chefe da tropa; mais de 200 professores ficaram feridos (Foto: Leonardo Lucena)


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247, com Blog do Esmael - O governador Beto Richa (PSDB) atingiu o ápice do cinismo, na manhã desta quinta-feira (17), durante entrevista na rádio BandNews FM. Segundo o tucano, que fez um balanço político de 2015 na emissora, ‘a culpa do massacre de professores no dia 29 de abril foi das estrelas’.

De acordo com Richa, o massacre promovido pela PM, que deixou 213 feridos no Centro Cívico, foi “arquitetado” para gerar desgaste político. Detalhe: o efetivo policial só se movimenta com ordens expressas do governador, que é o comandante-em-chefe da tropa.

“O que eles queriam era confronto mesmo para gerar as cenas lamentáveis como as que aconteceram ali e me gerar esse desgaste político”, acusou o governador pior avaliado do país, atribuindo a culpa do massacre às estrelas — ou seja, aos petistas.

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O diabo é que não é isso que pensa o Ministério Público do Paraná (MP), que indiciou o tucano e a Justiça acatou a ação pública por improbidade administrativa. Portanto, Beto Richa é réu e, se condenado, além de ficar inelegível, terá de ressarcir o erário. O MP pede ressarcimento de R$ 5,9 milhões gastos na operação militar.

No primeiro semestre, o tucano acusou o PT e a CUT de inflar os manifestantes ligados a sindicatos de diferentes categorias, como professores. "O pessoal do PT, alguns do PMDB, PSOL e PSTU claro que instigaram. A CUT com presença forte aqui'', disse à Folha.

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Segundo Richa, havia "black blocs" na manifestação, o que foi negado, em nota, pela Defensoria Pública do Paraná. "Destaque-se que nenhuma das pessoas detidas foi autuada em virtude da prática de crime de dano ao patrimônio público ou privado, porte de arma ou artefato explosivo, não havendo nenhum indício de que tais manifestantes sejam integrantes de grupos denominados black blocs", dizia a nota.

Richa acusou o sindicato dos professores de "maldade" por informar que o governo estaria insegurança das aposentadorias com a proposta. De acordo com o tucano, a proposta manteve a "solidez" do sistema da previdência do Estado. O governador também alegou que o projeto foi debatido durante dois meses antes de ser votado, o que foi negado tanto pelos deputados da oposição e como pelos movimentos sociais.

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O Ministério da Previdência Social considerou irregular a mudança na legislação. De acordo com o ministério, a proposta esteve "frontal desacordo com a determinação do equilíbrio financeiro e atuarial" do sistema de previdência, como previsto na Constituição. Sobre o posicionamento do ministério, o governo paranaense, em nota, rechaçou a possibilidade de ingerência da União.

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