Manuela D'Ávila diz que decidiu não concorrer pelo RS por conta da desunião da esquerda
A ex-deputada também disse que as ameaças que recebeu a desmotivaram
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247 - A ex-deputada federal Manuela D'Ávila disse que decidiu não concorrer a uma vaga no Senado pelo Rio Grande do Sul em razão da falta de unidade do campo progressista no estado. Três nomes cujas siglas apoiam o ex-presidente Lula à Presidência -- Edegar Pretto, do PT, Beto Albuquerque, do PSB, e Pedro Ruas, do Psol --, estão na disputa.
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Pretto, Albuquerque e Ruas somam 27% das intenções de voto, enquanto o ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL) e o ex-governador do estado Eduardo Leite (PSDB) lideram com 25% e 20% respectivamente, segundo pesquisa Exame/Ideia.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, Manuela também disse que as ameaças que recebeu a desmotivaram. Questionada sobre o peso que os ataques tiveram na decisão de não concorrer, ela respondeu:
"O conjunto das ameaças que eu e minha família sofremos há pelo menos sete anos impacta todas as minhas escolhas no dia a dia, desde ir ao supermercado até minha exposição política.
A primeira razão para a minha decisão de não concorrer é a de que não conseguimos construir no estado uma unidade razoável no campo progressista, com três forças disputando.
A unidade é importante para garantir competitividade e a derrota dessas forças que tornam minha vida inviável pessoal e politicamente. Além disso, diante da violência, a unidade é capaz de proteger a vítima. Disputar sem essa coesão nos torna mais vulneráveis".
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