Maiorias das centrais sindicais apoia Requião
O senador Roberto Requião (PMDB), candidato ao governo do Paraná, é o preferido dos sindicatos de diversas categorias de trabalhadores nos serviços públicos e privados; de acordo com prospecção realizada junto às entidades filiadas, a maioria dos dirigentes da Força Sindical, da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), parte da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) estão engajadas na campanha do ex-governador peemedebista
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Blog do Esmael - O senador Roberto Requião (PMDB) tentará o tetra mandato de governador, em outubro, como apoio da maioria das centrais sindicais. Ele é o preferido dos sindicatos de diversas categorias de trabalhadores nos serviços públicos e privados. O levantamento é do Blog do Esmael com base nas agendas dos candidatos e da movimentação das lideranças sindicais nos bastidores.
De acordo com prospecção realizada junto às entidades filiadas, a maioria dos dirigentes da Força Sindical, da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), parte da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) estão engajadas na campanha do ex-governador peemedebista.
A única exceção é a UGT (União Geral dos Trabalhadores), que no Paraná tende a apoiar a reeleição de Beto Richa (PSDB). Mas há movimento de alguns sindicatos ligado à central em favor de Requião. Nacionalmente, a UGT apoia a reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT).
O mais interessante é a inserção de Requião na CUT, historicamente ligada ao PT. Também chama a atenção a influência do senador sobre a CTB, braço sindical do PCdoB, e a Nova Central, que apesar de ter o seu presidente licenciado, Denilson Pestana, concorrendo ao cargo de deputado federal pelo PT, os principais quadros da central preferem a volta do ex-governador em detrimento da candidata Gleisi Hoffmann.
Já a Força Sindical, liderada pelos metalúrgicos Sérgio Butka e Nelsão de Souza, mantém há décadas relação estreita com Requião.
O atual governador que fez uma ampla coligação com 17 partidos, não conseguiu o mesmo feito com as centrais sindicais e só poderá contar com o apoio da UGT, ligada ao PSD do coordenador-geral da campanha tucana, Eduardo Sciarra.
Por que os sindicalistas preferem Requião? Os próprios dirigentes têm a resposta na ponta da língua: "Na época do Requião, as greves nunca foram tratadas como caso de polícia e houve a valorização dos trabalhadores com a criação do maior salário mínimo regional do país".
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