Maia quer contadora do doleiro preso na CPI
Meire Poza, que administrava a contabilidade do doleiro Alberto Yousseff, revelou ponte entre grandes empreiteiras e políticos, atuando no financiamento de campanhas políticas; segundo o relator da CPMI da Petrobras, deputado Marco Maia (PT-RS), ela se tornou uma "peça-chave" nas investigações
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247 – O relator da CPMI da Petrobras, deputado Marco Maia (PT-RS), afirmou neste domingo que vai pedir a convocação da contadora Meire Bomfim Poza para prestar depoimento sobre suas denúncias envolvendo o doleiro Alberto Youssef.
Em reportagem da Veja do final de semana, Meire revela que Youssef, conhecido como Beto, fazia a ponte entre as empreiteiras e seus amigos ou aliados na política. Entre os grupos empresariais, ela cita Camargo Corrêa, OAS e Mendes Júnior. Entre os políticos, os nomes que despontam são os do deputado André Vargas (sem partido-PR), Luiz Argôlo (PPP-BA) e Cândido Vaccarezza (PT-SP).
"O Beto era um banco de dinheiro ruim", diz ela. "As empreiteiras acertavam com os políticos e ele entrava para fazer o trabalho sujo, levando e trazendo dinheiro, sacando e depositando". Meire Poza também diz já tê-lo visto transportando "malas e malas de dinheiro".
Segundo o petista, ela se tornou uma "peça-chave" nas investigações: "Assim como o Youssef, ela agora é peça-chave no processo de investigação. Estamos, neste momento, analisando todos os dados da operação Lava Jato. E, portanto, de posse dessas informações, vamos poder confrontá-las com os depoimentos", disse Marco Maia.
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