Lula recorre ao TRF4 para ter acesso aos bens sequestrados por Moro

Defesa do ex-presidente entrou com recurso nesta terça-feira (7) no TRF-4 contra a decisão do desembargador João Pedro Gebran Neto que manteve, sem analisar o mérito, a decisão do juiz Sérgio Moro que bloqueou aproximadamente R$ 10 milhões em bens do ex-presidente, após a condenação a mais de 9 anos de prisão no caso triplex; "Dentre os fundamentos apresentados está a contradição do juiz Sergio Moro, que justificou o bloqueio dos bens de Lula mediante a afirmação de que eles poderão ser necessários para garantir eventual ressarcimento da Petrobras no futuro. No entanto, o próprio juiz, ao julgar embargos de declaração opostos contra a sentença pela Defesa de Lula, reconheceu que nenhum valor proveniente de contratos da Petrobras foram dirigidos ao ex-presidente", diz a defesa de Lula

Defesa do ex-presidente entrou com recurso nesta terça-feira (7) no TRF-4 contra a decisão do desembargador João Pedro Gebran Neto que manteve, sem analisar o mérito, a decisão do juiz Sérgio Moro que bloqueou aproximadamente R$ 10 milhões em bens do ex-presidente, após a condenação a mais de 9 anos de prisão no caso triplex; "Dentre os fundamentos apresentados está a contradição do juiz Sergio Moro, que justificou o bloqueio dos bens de Lula mediante a afirmação de que eles poderão ser necessários para garantir eventual ressarcimento da Petrobras no futuro. No entanto, o próprio juiz, ao julgar embargos de declaração opostos contra a sentença pela Defesa de Lula, reconheceu que nenhum valor proveniente de contratos da Petrobras foram dirigidos ao ex-presidente", diz a defesa de Lula
Defesa do ex-presidente entrou com recurso nesta terça-feira (7) no TRF-4 contra a decisão do desembargador João Pedro Gebran Neto que manteve, sem analisar o mérito, a decisão do juiz Sérgio Moro que bloqueou aproximadamente R$ 10 milhões em bens do ex-presidente, após a condenação a mais de 9 anos de prisão no caso triplex; "Dentre os fundamentos apresentados está a contradição do juiz Sergio Moro, que justificou o bloqueio dos bens de Lula mediante a afirmação de que eles poderão ser necessários para garantir eventual ressarcimento da Petrobras no futuro. No entanto, o próprio juiz, ao julgar embargos de declaração opostos contra a sentença pela Defesa de Lula, reconheceu que nenhum valor proveniente de contratos da Petrobras foram dirigidos ao ex-presidente", diz a defesa de Lula (Foto: Aquiles Lins)


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Jornal GGN - A defesa de Lula entrou com um agravo regimental no Tribunal Regional Federal da 4ª. Região (TRF4), nesta terça (7), contra a decisão proferida em outubro passado pelo desembargador João Pedro Gebran Neto, que "encerrou sumariamente – sem analisar o mérito - o mandado de segurança que impugna outra decisão proferida pelo juiz Sergio Moro."

Lula teve aproximadamente R$ 10 milhões em bens bloqueados a mando de Moro, após ter sido condenado a mais de 9 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso triplex.

Neste novo recurso, a defesa pede que o TRF4 analise os fundamentos do mandado de segurança porque o bloqueio dos bens configura "manifesta ilegalidade".

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"Dentre os fundamentos apresentados está a contradição do juiz Sergio Moro, que justificou o bloqueio dos bens de Lula mediante a afirmação de que eles poderão ser necessários para garantir eventual ressarcimento da Petrobras no futuro. No entanto, o próprio juiz, ao julgar embargos de declaração opostos contra a sentença pela Defesa de Lula, reconheceu que nenhum valor proveniente de contratos da Petrobras foram dirigidos ao ex-presidente."

Um dos argumentos para sustentar a tese de "manifesta ilegalidade" é o fato de que os procuradores de Curitiba - que entraram com pedido de bloqueio muitos meses antes de Lula ser condenado - não provaram "qualquer ato que pudesse indicar a possibilidade de dilapidação patrimonial."

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"Ao contrário, o pedido acolhido havia sido apresentado pelo MPF em 04/10/2016 e foi mantido em sigilo pelo juiz Sérgio Moro, que o acolheu somente em 14/07/2017, sem nenhuma atualidade e quando não mais detinha a jurisdição do caso, pois já havia proferido sentença no processo principal", apontou a defesa.

Os advogados já solicitaram a Moro que desbloqueie, ao menos, os recursos relacionados ao patrimônio de Marisa Letícia, além do montante ligado à aposentadoria do ex-presidente - que, pela lei, não poderia ter sido alcançado na decisão do juiz de Curitiba.

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Leia a petição na íntegra: 

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