Lula defende direitos para trabalhadores e crédito para microempresários

Ex-presidente acrescentou que os bancos públicos vão apoiar os brasileiros que queiram ser empreendedores. O objetivo é fortalecer a criatividade dos brasileiros

Lula faz ato de campanha em Porto Alegre
Lula faz ato de campanha em Porto Alegre (Foto: Ricardo Stuckert)


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Do site de Lula - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender que motoristas e entregadores de aplicativos tenham direitos trabalhistas e citou como exemplo a experiência espanhola, onde empresários, sindicalistas e o governo se uniram para estabelecer novas regras de relacionamento entre capital e trabalho.

Em março de 2021, o governo da Espanha introduziu na legislação trabalhista que prestadores de serviços para plataformas como Uber e iFood sejam considerados assalariados, algo até então inédito na Europa.

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“Aqui no Brasil me preocupa. As pessoas que trabalham com aplicativos não têm direitos, não conhecem o patrão, não têm descanso semanal remunerado. É preciso que se faça uma regulamentação. Se tiver gente que não quer trabalhar de carteira assinada, tudo bem, nós vamos colocar os bancos públicos para financiar os pequenos e médios e incentivar muito as cooperativas, porque nesse novo mundo digital nós precisamos fortalecer a criatividade dos brasileiros”, declarou Lula, durante coletiva à imprensa em Porto Alegre (RS), nesta quarta-feira (19/10).

Na capital gaúcha o ex-presidente participou de uma caminhada com milhares de apoiadores, que se concentraram Largo dos Açorianos. Ele também defendeu a equidade salarial entre homens e mulheres, proposta da senadora Simone Tebet que Lula anexou ao seu programa de governo.

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“Todo mundo que trabalha precisa ter tranquilidade, saber que se um dia acontecer algo na sua vida, ela tenha um sistema de seguridade para dar proteção ao funcionário, ao marido ou esposa, e a família. Não é normal abandonar o trabalhador a própria sorte. E se ele estiver sozinho tentando negociar com seu empregador, sempre será um acordo leonino, porque o trabalhador dificilmente terá chance de competir com o poder econômico do empregador”, completou.

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