Londrina: Câmara vota cassação de vereadora
Vereadores analisam a denúncia que questiona a manutenção da vereadora Sandra Graça (SDD) no cargo após sua condenação pela 2ª Vara de Fazenda Pública, por ato de improbidade administrativa, por supostamente ter mantido um funcionário fantasma em seu gabinete; defesa alega que prazo para o Legislativo abrir uma Comissão Processante já venceu
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Por Meire Bicudo; de Londrina
Notícias Paraná - A Câmara dos Vereadores de Londrina avalia nesta terça-feira (27) a possível abertura da Comissão Processante (CP) contra a vereadora Sandra Graça (SDD). Os vereadores analisam a denúncia que questiona a manutenção da vereadora no cargo após sua condenação pela 2ª Vara de Fazenda Pública, por ato de improbidade administrativa, por supostamente ter mantido um funcionário fantasma em seu gabinete.
A denúncia foi feita pela segunda vez pelo suplente de vereador, Emerson Petriv (PP), mais conhecido como "Boca Aberta", à Comissão de Ética da Câmara em setembro de 2013, mas não foi aceito na oportunidade por falta de requisitos legais. Em fevereiro deste ano, Petriv questionou a manutenção de Sandra na cadeira da Câmara mesmo após ter sido condenada em agosto de 2013.
O caso ocorreu em 2008, quando foi apurado que o ex-assessor de Sandra, Salvador Kanehisa, passava os dias em uma marcenaria de sua propriedade, quando deveria trabalhar no gabinete da vereadora, recebendo normalmente seus vencimentos pelo Legislativo.
O Ministério Público (MP) investigou o caso e apresentou denúncia, mas a primeira decisão só saiu em 2013. A vereadora e o ex-assessor foram condenados por improbidade administrativa e obrigados a devolver de R$ 9 mil aos cofres públicos.
Caso os vereadores indiquem que houve violação ao artigo 9º do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, que coloca que Sandra poderia ter mantido supostamente um funcionário fantasma, ela poderá ter o mandato cassado e ficar impedida de ocupar uma vaga no Legislativo Municipal.
O advogado da vereadora, Dely Neves, tenta uma manobra para cancelar a votação da instalação da comissão nesta terça-feira. Ele alega que não foi comunicado oficialmente da decisão da Mesa e por isso não teve tempo de preparar a defesa.
Além disso, a defesa da vereadora alega que o prazo para o Legislativo abrir uma Comissão Processante contra sua cliente já venceu, já que o caso aconteceu em 2008 e o fato teria após 4 anos.
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