Lobista que delatou Aécio volta a ser preso

Lobista Fernando Moura, que denunciou à força tarefa da Lava Jato o esquema de propinas montado em Furnas, do qual Aécio Neves era dos beneficiados, deve ser transferido para a Superintendência da PF nesta sexta-feira, 20; ele foi preso em Vinhedo (SP) por determinação do juiz Sérgio Moro, que disse na decisão que o lobista não pagou a multa imposta e que há risco de fuga em função da sentença decretada nesta quarta-feira 18, de 16 anos de prisão

Lobista Fernando Moura, que denunciou à força tarefa da Lava Jato o esquema de propinas montado em Furnas, do qual Aécio Neves era dos beneficiados, deve ser transferido para a Superintendência da PF nesta sexta-feira, 20; ele foi preso em Vinhedo (SP) por determinação do juiz Sérgio Moro, que disse na decisão que o lobista não pagou a multa imposta e que há risco de fuga em função da sentença decretada nesta quarta-feira 18, de 16 anos de prisão
Lobista Fernando Moura, que denunciou à força tarefa da Lava Jato o esquema de propinas montado em Furnas, do qual Aécio Neves era dos beneficiados, deve ser transferido para a Superintendência da PF nesta sexta-feira, 20; ele foi preso em Vinhedo (SP) por determinação do juiz Sérgio Moro, que disse na decisão que o lobista não pagou a multa imposta e que há risco de fuga em função da sentença decretada nesta quarta-feira 18, de 16 anos de prisão (Foto: Aquiles Lins)


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Paraná 247 - O juiz federal Sérgio Moro determinou a prisão e a suspensão dos benefícios da delação premiada do lobista Fernando Antonio Guimarães Hourneaux de Moura. Ele foi preso em Vinhedo (SP) na manhã dessa quarta-feira, 18, e será transferido para a Superintendência da PF em Curitiba nesta sexta-feira, 20. 

De acordo com o juiz Sérgio Moro, ele violou o acordo de delação premiada. Moro afirma na decisão que o lobista não pagou a multa imposta e que há risco de fuga em função da sentença decretada nesta quarta-feira 18, de 16 anos de prisão.

"Há um risco concreto de que, diante da violação do acordo e pela negativa de benefícios, venha novamente refugiar-se no exterior, já que agora a perspectiva de sofrer sanção penal é muito mais concreta do que anteriormente", afirma o magistrado.

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Em 3 de fevereiro deste ano, Fernando Moura disse durante depoimento que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebia propinas oriundas da hidrelétrica de Furnas, em um esquema operado por Dimas Toledo, indicado de Aécio. Moura afirmou que Dimas teria dito a ele durante a conversa como funcionaria o esquema. "O Dimas na oportunidade me colocou que da mesma forma que eu coloquei o caso da Petrobras, em Furnas era igual. Ele falou: 'Vocês não precisam nem aparecer aqui, vocês vão ficar um terço São Paulo, um terço nacional e um terço Aécio'" (relembre aqui).

Moro cita ainda que houve promessa do réu para devolver R$ 5 milhões – o que não ocorreu até a publicação da sentença – e levanta a possibilidade de Moura fugir para exterior. "Considerando o comportamento processual pretérito, há um risco concreto de que, diante da violação do acordo e pela negativa de benefícios, venha novamente refugiar-se no exterior, já que agora a perspectiva de sofrer sanção penal é muito mais concreta do que anteriormente. Para tanto, dispõe o condenado dos meios necessários, pois o produto do crime sequer foi devolvido, além das conexões internacionais já estabelecidas na fuga anterior", argumentou o juiz.

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