Lewandowski nega recurso da PGR e caso Gleisi vai para Toffoli

O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, não admitiu um recurso da Procuradoria Geral da República para manter com o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato, provas contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) que acusam a petista de ser "beneficiária de valores de natureza criminosa"; Lewandowski entendeu que não cabia questionamento feito pelo MP contra a decisão que determinou a redistribuição dos indícios contra a congressista para outro ministro do tribunal assumir a relatoria

O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, não admitiu um recurso da Procuradoria Geral da República para manter com o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato, provas contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) que acusam a petista de ser "beneficiária de valores de natureza criminosa"; Lewandowski entendeu que não cabia questionamento feito pelo MP contra a decisão que determinou a redistribuição dos indícios contra a congressista para outro ministro do tribunal assumir a relatoria
O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, não admitiu um recurso da Procuradoria Geral da República para manter com o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato, provas contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) que acusam a petista de ser "beneficiária de valores de natureza criminosa"; Lewandowski entendeu que não cabia questionamento feito pelo MP contra a decisão que determinou a redistribuição dos indícios contra a congressista para outro ministro do tribunal assumir a relatoria (Foto: Valter Lima)


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247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, não admitiu um recurso da Procuradoria Geral da República para manter com o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato, provas contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) que acusam a petista de ser "beneficiária de valores de natureza criminosa".

Lewandowski entendeu que não cabia questionamento feito pelo MP contra a decisão que determinou a redistribuição dos indícios contra a congressista para outro ministro do tribunal assumir a relatoria. A procuradoria ainda pode recorrer para que a questão seja decidida pelo plenário do tribunal. Com a decisão, as provas serão analisadas pelo ministro Dias Toffoli.

O caso provocou a primeira divergência entre Teori e a PGR na condução dos inquéritos da Lava Jato, que investigam a participação de políticos com foro privilegiado no esquema de corrupção da Petrobras.

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Teori entendeu que não há relação com o esquema de corrupção da Petrobras os indícios de que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) teria se beneficiado de desvios por meio do Fundo Consist, como apontou o juiz federal do Paraná Sergio Moro. O ministro afirmou que o caso não tem relação direta com a Lava Jato, afirmando que "os fatos descritos neste procedimento [sobre Gleisi] também não mostram relação de pertinência imediata com as demais investigações já em andamento sob minha relatoria, notadamente com as relacionadas às fraudes no âmbito da Petrobras, o que evidencia, em princípio, a inexistência de conexão necessária". 

O ministro pediu ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que enviasse o caso para outro ministro ser o relator e decidir sobre o desmembramento. Por sorteio, o caso foi parar nas mãos do ministro Dias Toffoli. A vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, recorreu da decisão de Lewandowski de redistribuir o caso, o que fez Toffoli devolver os indícios contra a senadora para a Presidência do STF.

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Para a Procuradoria, as acusações contra Gleisi têm relação com a Lava Jato porque o dinheiro envolvendo o Fundo Consist passou por contas do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso na operação, e teria se misturado com o esquema da Petrobras.

 

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