Lava Jato move ação contra PP e pede devolução de R$ 2,3 bi

Força-tarefa da operação Lava Jato pediu nesta quinta-feira 30 abertura de ação de improbidade administrativa contra o Partido Progressista (PP), além de seis deputados federais, quatro ex-deputados e o ex-assessor parlamentar João Claudio Genu; todos são acusados de receberem "mesada" de contratos da Petrobras envolvendo a diretoria de Abastecimento e a Braskem; ação pede devolução de R$ 2,3 bilhões

Força-tarefa da operação Lava Jato pediu nesta quinta-feira 30 abertura de ação de improbidade administrativa contra o Partido Progressista (PP), além de seis deputados federais, quatro ex-deputados e o ex-assessor parlamentar João Claudio Genu; todos são acusados de receberem "mesada" de contratos da Petrobras envolvendo a diretoria de Abastecimento e a Braskem; ação pede devolução de R$ 2,3 bilhões
Força-tarefa da operação Lava Jato pediu nesta quinta-feira 30 abertura de ação de improbidade administrativa contra o Partido Progressista (PP), além de seis deputados federais, quatro ex-deputados e o ex-assessor parlamentar João Claudio Genu; todos são acusados de receberem "mesada" de contratos da Petrobras envolvendo a diretoria de Abastecimento e a Braskem; ação pede devolução de R$ 2,3 bilhões (Foto: Aquiles Lins)


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Paraná 247 com Reuters - A força-tarefa da operação Lava Jato pediu nesta quinta-feira 30 abertura de ação de improbidade administrativa contra o Partido Progressista (PP), além de dez políticos e um assessor ligado à legenda, informou o Ministério Público Federal (MPF).

Além do partido, o ex-assessor parlamentar João Claudio Genu, 10 políticos, sendo quatro ex-deputados e seis parlamentares com mandato, são citados na ação. O MPF pede o ressarcimento total de R$ 2.303.182.588,00 por desvios em contratos da Petrobras. 

De acordo com a força-tarfa da Lava Jato, a ação cita dois esquemas de desvio de recursos: um envolvendo a Diretoria de Abastecimento, e outro ligado aos benefício que a Braskem, empresa do Grupo Odebrecht, obteve a partir da atuação deste setor da estatal.

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"Esta ação não criminaliza nem obstrui a atividade política, mas sujeita a todos, inclusive os mais poderosos, à lei", afirmou o procurador do MPF procurador Deltan Dallagnol durante a entrevista coletiva concedida nesta tarde.

O coordenador da força-tarefa, procurador Deltan Dallagnol, afirmou que, além dos citados nesta ação, há, pelo menos, mais 21 políticos que receberam propinas a título de mesadas.

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"As evidências colhidas ao longo da investigação apontam que o dinheiro ilícito da corrupção da Petrobras foi empregado para o enriquecimento ilícito dos participantes e para financiar campanhas eleitorais. Neste último aspecto, a corrupção, além dos seus efeitos perniciosos mais usuais, atenta contra a legitimidade do processo democrático, por desequilibrar artificialmente as disputas eleitorais", afirma o MPF.

 

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