Lava Jato foca na diretoria de Serviços da Petrobras

A Polícia Federal (PF) informou que os investigados da nona fase da Operação Lava Jato trabalhavam próximos à diretoria de Serviços da Petrobras; de acordo com o delegado Igor Romário de Paula, os 62 mandados expedidos foram cumpridos em 26 empresas, a maior parte delas de fachada; delegado afirmou, no entanto, que não há provas sobre a participação do ex-diretor da área de Serviços da estatal Renato Duque no esquema; "Se eu tivesse essa prova ele (Duque) estaria sendo preso", disse o delegado em coletiva

A Polícia Federal (PF) informou que os investigados da nona fase da Operação Lava Jato trabalhavam próximos à diretoria de Serviços da Petrobras; de acordo com o delegado Igor Romário de Paula, os 62 mandados expedidos foram cumpridos em 26 empresas, a maior parte delas de fachada; delegado afirmou, no entanto, que não há provas sobre a participação do ex-diretor da área de Serviços da estatal Renato Duque no esquema; "Se eu tivesse essa prova ele (Duque) estaria sendo preso", disse o delegado em coletiva
A Polícia Federal (PF) informou que os investigados da nona fase da Operação Lava Jato trabalhavam próximos à diretoria de Serviços da Petrobras; de acordo com o delegado Igor Romário de Paula, os 62 mandados expedidos foram cumpridos em 26 empresas, a maior parte delas de fachada; delegado afirmou, no entanto, que não há provas sobre a participação do ex-diretor da área de Serviços da estatal Renato Duque no esquema; "Se eu tivesse essa prova ele (Duque) estaria sendo preso", disse o delegado em coletiva (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - A Polícia Federal (PF) informou, na manhã desta quinta-feira (5), em Curitiba, que os investigados da nona fase da Operação Lava Jato trabalhavam próximos à diretoria de Serviços da Petrobras. De acordo com o delegado Igor Romário de Paula, os 62 mandados expedidos foram cumpridos em 26 empresas, a maior parte delas de fachada. Do total de mandados, dois de prisão ainda não tinham sido cumpridos até as 12h10. A polícia informou que um dos investigados está no exterior.

Segundo o delegado Igor, a operação tem como objetivo colher provas sobre a participação de 11 operadores no esquema ligado à diretoria de Serviços da Petrobras envolvendo pagamento de propina e lavagem de dinheiro na estatal. "Temos suspeitas claras no sentido de que participam desse esquema", disse o delegado em coletiva de imprensa.

O delegado frisou que ainda não há acusação formal contra alguns dos presos. "Estamos semeando. Não é o momento de fazer qualquer acusação. A palavra do colaborador tem força delativa. Hoje nós vamos atrás de provas materiais. A acusação em relação a pessoas vai ser feita no momento da denúncia", afirmou.

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A operação apontou que uma das empresas invetigadas - Arxo - é de Piçarras, em de Santa Catarina, e tem contratos com a BR-Distribuidora. A empresa é fabricante de tanques de combustíveis e não era de fachada, segundo o delegado Igor.

Em nota, a Arxo disse que o setor administrativo da empresa está com atividades suspensas no momento para que os profissionais possam prestar informações solicitadas pela Receita e pela Polícia Federal.

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A Operação foi batizada de "My Way" (meu jeito), em referência ao ex-diretor da área de Serviços Renato Duque. Segundo Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras e um dos delatores do esquema, Duque era conhecido dessa forma. O delegado Igor disse não ter provas de participação. "Se eu tivesse essa prova ele (Duque) estaria sendo preso agora".

Os 62 mandados expedidos são: um de prisão preventiva, três temporárias, 18 de conduções coercitivas, quando a pessoa é levada para a delegacia para prestar depoimento, e 40 de busca e apreensão. Os municípios envolvidos são capital do Rio de Janeiro e de São Paulo, Itajaí (SC), Balneário Camboriú (SC), Salvador (BA), Piçarras (SC), Navegantes (SC), Penha (SC) e Palmitos (SC).

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Segundo as investigações, o esquema de desvios de recursos e lavagem de dinheiro movimentação cerca de R$ 10 bilhões. Além da Petrobras, grandes empreiteiras e parlamentares faziam parte do esquema, liderado pelo doleiro Alberto Youssef, que está preso em Curitiba. Ao todo, 39 envolvidos tornaram-se réus na Justiça Federal paranaense. 

Quantos aos políticos, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que está em prisão domiciliar, afirmou, no ano passado, que os principais partidos beneficiados foram PT, PMDB e PP. Integrantes PSDB e PSB também receberam propina, segundo ele, que fez um acordo de delação premiada com a Justiça, quando o réu se propõe a colaborar com as investigações em troca de redução na pena.

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