Lava Jato: executivos querem apurar vazamentos

Advogados de empresários da OAS investigados na Operação Lava Jato pediram que a Polícia Federal (PF) apure os vazamentos de informações prestadas em depoimentos de delação premiada; os defensores citam títulos de reportagens veiculadas na imprensa com informações sigilosas prestadas por Alberto Youssef, líder do esquema, e por Rafael Ângulo Lopez, apontado como o "mula" do doleiro; "A tais documentos só têm acesso agentes públicos ou advogados de delatores, o que implica, por lógica, que algum deles seja a fonte dos vazamentos", diz o documento enviado ao Judiciário    

Advogados de empresários da OAS investigados na Operação Lava Jato pediram que a Polícia Federal (PF) apure os vazamentos de informações prestadas em depoimentos de delação premiada; os defensores citam títulos de reportagens veiculadas na imprensa com informações sigilosas prestadas por Alberto Youssef, líder do esquema, e por Rafael Ângulo Lopez, apontado como o "mula" do doleiro; "A tais documentos só têm acesso agentes públicos ou advogados de delatores, o que implica, por lógica, que algum deles seja a fonte dos vazamentos", diz o documento enviado ao Judiciário
 
 
Advogados de empresários da OAS investigados na Operação Lava Jato pediram que a Polícia Federal (PF) apure os vazamentos de informações prestadas em depoimentos de delação premiada; os defensores citam títulos de reportagens veiculadas na imprensa com informações sigilosas prestadas por Alberto Youssef, líder do esquema, e por Rafael Ângulo Lopez, apontado como o "mula" do doleiro; "A tais documentos só têm acesso agentes públicos ou advogados de delatores, o que implica, por lógica, que algum deles seja a fonte dos vazamentos", diz o documento enviado ao Judiciário     (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 – Advogados de empresários da OAS investigados na Operação Lava Jato pediram, nesta segunda-feira (12), que a Polícia Federal (PF) apure os vazamentos de informações prestadas em depoimentos de delação premiada. A PF anunciou que iniciaria investigações sobre os vazamentos, mas, até o momento, não há sinal de que alguma apuração tenha surtido feito. Segundo a PF, o esquema teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões em consequências de corrupção na Petrobras, com o envolvimento de empreiteiras. Ao todo, 39 denunciados se tornaram réus na Justiça Federal paranaense.

Os defensores citam títulos de reportagens veiculadas na imprensa com informações sigilosas prestadas por Alberto Youssef, líder do esquema, e por Rafael Ângulo Lopez, apontado como o "mula" do doleiro. "A tais documentos só têm acesso agentes públicos ou advogados de delatores, o que implica, por lógica, que algum deles seja a fonte dos vazamentos", diz o documento enviado ao Judiciário.

Segundo a defesa, os autores dos vazamentos devem responder respondam pelo artigo 154 do Código Penal, que prevê detenção de três meses a um ano ou multa por revelar informações que podem causar prejuízo a outras pessoas.

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A primeira ocasião em que a PF abriu inquérito para investigar os vazamentos ocorreu em setembro do ano passado. O alvo era o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ele citou dezenas de políticos como beneficiários do esquema, e disse que PT, PMDB e PP foram os principais partidos beneficiados. Outras legendas como PSDB e PSB também teriam tido envolvimento no esquema, segundo o ex-dirigente.

No mês seguinte, a PF anunciou que investigaria um suposto depoimento de Alberto Youssef, publicado pela revista "Veja". Às vésperas da eleição, a reportagem apontou que, segundo o doleiro, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "sabiam" de tudo, em referência aos desvios da Petrobras.

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A terceira ocasião foi em novembro, quando advogados de executivos presos confessaram que sabiam com antecedência sobre a deflagração da sétima fase da operação.

De acordo com a PF, os procedimentos são sigilosos e que não é possível informar o andamento das apurações.

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A defesa de Júlio Gerin de Almeida Camargo, ex-consultor da empresa Toyo Setal, pede o perdão judicial, e argumenta que o acusado merece o benefício por ter ajudado a identificar pessoas e detalhes sobre os desvios de recursos na Petrobras. Em dezembro passado, o executivo confirmou pagamento de US$ 30 milhões ao empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, para intermediar a compra de sondas de perfuração para a Petrobras.

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