Lava Jato está longe do fim em Curitiba
Os cortes de verba e pessoal na Polícia Federal não encerraram a Lava Jato em Curitiba; com 244 inquéritos e procedimentos criminais abertos e 40 ações penais na Justiça Federal, os trabalhos da força-tarefa, composta por procuradores, policiais e auditores, estão longe do fim; são investigações de corrupção e desvios na Petrobrás e também em outras áreas, que resultarão em novas fases, com pedidos de prisões e buscas e apreensões – são 41, em quase três anos e meio de escândalo
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Paraná 247 - Apesar do corte de recursos financeiros e humanos, a operação Lava Jato está longe do fim em Curitiba, berço das investigações.
Com 244 inquéritos e procedimentos criminais abertos e 40 ações penais na Justiça Federal, os trabalhos da força-tarefa, composta por procuradores, policiais e auditores, estão longe do fim.
São investigações de corrupção e desvios na Petrobrás e também em outras áreas, que resultarão em novas fases, com pedidos de prisões e buscas e apreensões – são 41, em quase três anos e meio de escândalo.
“Há centenas de pessoas sob investigação e novas linhas de trabalho não param de surgir. Há áreas da Petrobrás em que a apuração ainda está amadurecendo, como a de comunicação e a de serviços terceirizados”, explicou o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa.
Com desvios de mais de R$ 10 bilhões indentificados na Petrobrás em negócios entre 2004 e 2014, a Lava Jato em Curitiba ainda precisar apresentar à Justiça denúncias por crimes de cartel e fraudes em licitações contra empresas que fatiavam negócios na estatal. Entre elas, Odebrecht, OAS, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão – ao todo são 16 empreiteiras. O Ministério Público Federal fatiou as acusações e iniciou os processos pelos crimes de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro. São 64 denúncias até aqui.
As informações são de reportagem de Ricardo Brandt e Julia Affonso no Estado de S.Paulo.
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