Lava Jato: Duque e Vaccari ficam em silêncio

Nenhum dos quatro réus ouvidos pela Justiça Federal no Paraná respondeu às perguntas feitas pelo juiz Sergio Moro - a oitiva faz parte do processo referente à 17ª fase da Operação Lava Jato; o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-assessor de José Dirceu Roberto Marques e o ex-sócio minoritário da empresa JD Consultoria Julio César dos Santos ficaram em silêncio

Nenhum dos quatro réus ouvidos pela Justiça Federal no Paraná respondeu às perguntas feitas pelo juiz Sergio Moro - a oitiva faz parte do processo referente à 17ª fase da Operação Lava Jato; o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-assessor de José Dirceu Roberto Marques e o ex-sócio minoritário da empresa JD Consultoria Julio César dos Santos ficaram em silêncio
Nenhum dos quatro réus ouvidos pela Justiça Federal no Paraná respondeu às perguntas feitas pelo juiz Sergio Moro - a oitiva faz parte do processo referente à 17ª fase da Operação Lava Jato; o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-assessor de José Dirceu Roberto Marques e o ex-sócio minoritário da empresa JD Consultoria Julio César dos Santos ficaram em silêncio (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - Nenhum dos quatro réus ouvidos pela Justiça Federal no Paraná respondeu às perguntas feitas pelo juiz Sergio Moro - a oitiva faz parte do processo referente à 17ª fase da Operação Lava Jato. O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-assessor de José Dirceu Roberto Marques e o ex-sócio minoritário da empresa JD Consultoria Julio César dos Santos ficaram em silêncio.

Já depuseram nesta ação o empresário Milton Pascowitch, o irmão dele José Adolfo Pascowith, o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, os lobistas Fernando Horneaux de Moura e Júlio Camargo e o operador Olavo Horneaux de Moura Filho.

Na quarta-feira (27) serão interrogados os sócios da Engevix Cristiano Kok e José Antunes Sobrinho, além de Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão de José Dirceu. Na sexta (29), os últimos réus a serem interrogados são o ex-ministro José Dirceu e o sócio da Engevix Gerson de Melo Almada.

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Dirceu está preso desde agosto de 2015, atualmente custodiado no Complexo Médico-Penal, na Região Metropolitana de Curitiba. A ação investiga, entre outras questões, o envolvimento do ex-ministro no esquema corrupção, fraude, desvio e lavagem de dinheiro na Petrobras.

A fase de interrogatórios do processo antecede a etapa de alegações finais da acusação e dos réus. A partir de então, o juiz já pode publicar a sentença.

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No depoimento de quarta, Milton Pascowitch confirmou que o contrato de consultoria entre a empresa dele, a Jamp Engenheiros Associados, e a JD Consultoria, de propriedade de Dirceu, serviu ao pagamento de propina por contratos entre a Engevix e a Petrobras. Segundo ele, o ex-ministro exercia forte pressão para receber propina desses contratos.

O lobista também afirmou que usou a Jamp para pagar parte da compra da sede da empresa de Dirceu, a reforma de um apartamento em nome do irmão do ex-ministro, a reforma de outro imóvel cujo verdadeiro dono seria José Dirceu e a compra de uma casa para a filha dele. Ao todo, esses negócios teriam rendido ao ex-ministro, segundo Pascowitch, mais de R$ 2,7 milhões.

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Segundo as investigações do MPF, Pascowitch intermediou os pagamentos de propina para Dirceu e para o PT durante os anos em que trabalhou junto com a Engevix. Apenas o ex-ministro teria recebido R$ 11 milhões, de acordo com os investigadores.

Pascowitch disse que o ex-tesoureiro da legenda, João Vaccari Neto, era quem recebia as quantias devidas pela Engevix. A atuação dele teria começado em 2009. Segundo o lobista, em um contrato para a construção de cascos para a exploração do pré-sal, o partido ficou com R$ 14 milhões.

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Interrogado na sexta-feira (22), o delator Júlio Camargo disse que fez pagamentos de cerca de R$ 7 milhões oriundos de propina para o ex-ministro. Segundo Camargo, esses pagamentos foram feitos a pedido de Renato Duque. 

O delator afirmou que foi procurado por outro operador, Milton Pascowitch, que se apresentou como representante de José Dirceu e estabeleceu um cronograma de pagamentos.

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Outro lado

A defesa de José Dirceu afirmou que o depoimento de Pascowitch foi confuso e que as declarações precisam ser provadas, para que se faça qualquer acusação, segundo o G1.

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Sobre o pagamento de R$ 7 milhões, citado por Camargo, a defesa do petista afirmou que todo o dinheiro que o ex-ministro recebeu foi em função de serviço prestado, com nota fiscal emitida. E disse que Dirceu não recebeu propina de Júlio Camargo.

A defesa do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco afirmou que ele reafirmou o conteúdo da delação premiada.

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O advogado de Vaccari Neto, Luiz Flávio D'Urso, negou a acusação de que Vaccari recebeu dinheiro de propina não procede.

Em nota, o PT afirmou que todas as doações que recebeu foram realizadas estritamente dentro dos parâmatros legais e foramdeclaradas à Justiça Eleitoral.

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