Lava Jato: dez presos chegam a presídio do Paraná
Um ônibus saiu do pátio da Polícia Federal para levar dez de doze presos da Operação Lava Jato da carceragem da PF, em Curitiba, para o Complexo Médico Penal, na Região Metropolitana da capital; a Justiça Federal autorizou a transferência após a PF apontar superlotação; Fernando Antônio Falcão Soares, lobista conhecido como Fernando Baiano, e Gerson Almada, ex-presidente da Engevix, permaneceram na carceragem da PF
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Paraná 247 - Um ônibus saiu do pátio da Polícia Federal (PF) nesta manhã de terça-feira (24) para levar os presos da Operação Lava Jato da carceragem da PF, em Curitiba, para o Complexo Médico Penal, na Região Metropolitana da capital paranaense. A Justiça Federal havia autorizou a transferência na segunda-feira (23), após a PF apontar superlotação.
Dos 12 presos, dez foram transferidos. Fernando Antônio Falcão Soares, lobista conhecido como Fernando Baiano, e Gerson Almada, ex-presidente da Engevix, permaneceram na carceragem da PF.
O Complexo Médico Penal é uma unidade penitenciária destinada a presos provisórios ou condenados que precisam de atendimento psiquiátrico ou ambulatório.
Veja a lista dos presos que tiveram suas transferência autorizadas pela Justiça (fonte é o G1):
- Adir Assad, empresário apontado como um dos operadores do esquema de corrupção;
- Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da área internacional da OAS;
- Erton Medeiros Fonseca, diretor de negócios da Galvão Engenharia;
- Fernando Antônio Falcão Soares, lobista conhecido como Fernando Baiano, apontado como um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras;
- Gerson de Mello Almada, vice-presidente da empreiteira Engevix;
- João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa;
- José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da OAS;
- José Ricardo Nogueira Breghirolli, apontado como contato de doleiro com a OAS;
- Mário Frederico Mendonça Góes, apontado como um dos operadores do esquema;
- Mateus Coutinho de Sá Oliveira, funcionário da OAS;
- Renato de Souza Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras;
- Sérgio Cunha Mendes, vice-presidente executivo da Mendes Júnior
O esquema de corrupção na Petrobras envolve políticos e empreiteiras. São acusados 82 réus e oito empreiteiras. De acordo com as investigações, o esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas movimentou cerca de R$ 10 bilhões. Atualmente, 22 pessoas estão presas e os valores repatriados somam R$ 139 milhões.
Ao todo, 52 políticos serão investigados 22 deputados federais, 13 senadores, 12 ex-deputados federais, dois governadores, dois ex-governadores e um ex-secretário (da Casa Civil do Rio de Janeiro).
O Supremo Tribunal Federal (STF) investigará 48 políticos e o Superior Tribunal de Justiça (STJ), quatro. Os partidos alvos do Judiciário são PMDB, PT, PP, PSB, PSDB, PTB e Solidariedade (SD).
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247