Lava Jato denuncia ex-senador Gim e empresários

Os procuradores da Lava Jato em Curitiba denunciaram nesta sexta (6) o ex-senador Gim Argello e o empresário Ronam Maria Pinto por suposto envolvimento em crimes investigados na Lava Jato; outras 17 pessoas também foram denunciadas, incluindo nomes ligados a Odebrecht e OAS, como Marcelo Odebrecht e Ricardo Pessoa, além de Marcos Valério e Delúbio Soares 

Os procuradores da Lava Jato em Curitiba denunciaram nesta sexta (6) o ex-senador Gim Argello e o empresário Ronam Maria Pinto por suposto envolvimento em crimes investigados na Lava Jato; outras 17 pessoas também foram denunciadas, incluindo nomes ligados a Odebrecht e OAS, como Marcelo Odebrecht e Ricardo Pessoa, além de Marcos Valério e Delúbio Soares 
Os procuradores da Lava Jato em Curitiba denunciaram nesta sexta (6) o ex-senador Gim Argello e o empresário Ronam Maria Pinto por suposto envolvimento em crimes investigados na Lava Jato; outras 17 pessoas também foram denunciadas, incluindo nomes ligados a Odebrecht e OAS, como Marcelo Odebrecht e Ricardo Pessoa, além de Marcos Valério e Delúbio Soares  (Foto: Valter Lima)


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247 - Os procuradores da Lava Jato em Curitiba denunciaram nesta sexta-feira (6) o ex-senador Gim Argello e o empresário Ronam Maria Pinto por suposto envolvimento em crimes investigados na Lava Jato. Outras 17 pessoas também foram denunciadas, incluindo nomes ligados a Odebrecht e OAS, como Marcelo Odebrecht e Ricardo Pessoa.

São duas novas denúncias relacionadas ao esquema de corrupção, desvio e lavagem de dinheiro na Petrobras. Cabe ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações penais da Lava Jato, aceitar ou não as denúncias. Caso isso ocorra, o ex-senador e o empresário se tornam réus.

Na primeira, que engloba Argello, o ex-senador deve responder por crimes como lavagem de dinheiro, corrupção, organização criminosa e obstrução à investigação. Outras dez pessoas também foram denúnciados, incluindo, nomes ligados às maiores empreiteiras do Brasil como Odebrecht e OAS.

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O Ministério Público Federal (MPF) diz que há evidências de que o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS. Em troca, ele barraria a convocação de executivos das empreiteiras para a CPMI que investigou o esquema de corrupção na Petrobras - as duas empresas são investigadas na Lava Jato.

Os recursos foram enviados a partidos indicados por Gim – DEM, PR, PMN e PRTB – na forma de doações de campanha.

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Ainda conforme os procuradores, as investigações apontaram acerto de vantagem indevida realizado por quatro empreiteiras: UTC Engenharia, OAS, Toyo Setal e Odebrecht.

Denunciados

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Jorge Afonso Argello (Gim Argello)
Jorge Afonso Argello Junior
Paulo César Roxo Ramos
Valério Neves Campos
José Aldemário Pinheiro Filho
Roberto Zardi Ferreira
Dilson de Cerqueira Paiva Filho
Ricardo Ribeiro Pessoa
Walmir Pinheiro Santana
Marcelo Bahia Odebrecht
Claudio Melo Filho

Segunda denúncia

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Já Ronan Maria Pinto é dono do jornal "Diário do Grande ABC" e de empresas do setor de transporte e coleta de lixo. Ele foi preso na 27ª fase da Operação Lava Jato. Agora, ele é denunciado por lavagem de dinheiro.

Ronan Pinto é investigado pelo recebimento de R$ 6 milhões do empréstimo realizado entre o pecuarista José Carlos Bumlai – também preso pela Lava Jato – e o Banco Schahin, que acabou sendo fraudado.

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A denúncia envolvendo o empresário também atinge o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Delúbio Soares e mais sete pessoas. Todos devem respondem por lavagem de dinheiro.

Denunciados
Ronan Maria Pinto
Sandro Tordin
Marcos Valério Fernandes de Souza
Enivaldo Quadrado
Luiz Carlos Casante
Breno Altman
Natalino Bertin
Oswaldo Rodrigues Vieira Filho
Delúbio Soares de Castro

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De acordo com o Ministério Público Federal, o empréstimo foi pago por meio da contratação do Grupo Schahin como operador do navio-sonda Vitória 10.000, pela Petrobras, em 2009, ao custo de US$ 1,6 bilhão.

Ainda conforme as investigações, em depoimento ao Ministério Público Federal, Marcos Valério, afirmou que parte do empréstimo obtido por Bumlai era destinado Ronan Maria Pinto, que extorquia dirigentes do PT.

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Os investigadores suspeitam que Ronan recebeu o dinheiro para não publicar supostas informações que ligariam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho à morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT).

 

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