Kotscho: objetivo agora é impeachment e o fim do PT

"Só derrubar o governo, no entanto, já não basta. O objetivo agora é simplesmente defender a extinção do PT", diz o jornalista Ricardo Kotscho; "Os tucanos e suas linhas auxiliares não só não desistiram do terceiro turno como agora partiram para eliminar o adversário no parlamento, na mídia e nos tribunais. Aceleraram o andamento do golpe, sim, pois é este o nome que se dá à tentativa de revogar os resultados das urnas por outros meios", completa, referindo-se à prisão de João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, determinada pelo juiz Sergio Moro, do Paraná

"Só derrubar o governo, no entanto, já não basta. O objetivo agora é simplesmente defender a extinção do PT", diz o jornalista Ricardo Kotscho; "Os tucanos e suas linhas auxiliares não só não desistiram do terceiro turno como agora partiram para eliminar o adversário no parlamento, na mídia e nos tribunais. Aceleraram o andamento do golpe, sim, pois é este o nome que se dá à tentativa de revogar os resultados das urnas por outros meios", completa, referindo-se à prisão de João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, determinada pelo juiz Sergio Moro, do Paraná
"Só derrubar o governo, no entanto, já não basta. O objetivo agora é simplesmente defender a extinção do PT", diz o jornalista Ricardo Kotscho; "Os tucanos e suas linhas auxiliares não só não desistiram do terceiro turno como agora partiram para eliminar o adversário no parlamento, na mídia e nos tribunais. Aceleraram o andamento do golpe, sim, pois é este o nome que se dá à tentativa de revogar os resultados das urnas por outros meios", completa, referindo-se à prisão de João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, determinada pelo juiz Sergio Moro, do Paraná (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - Ao comentar a prisão de João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, determinada pelo juiz Sergio Moro, o jornalista Ricardo Kotscho faz um alerta: os objetivos são derrubar a presidente Dilma Rousseff e extinguir o Partido dos Trabalhadores.

Objetivo agora é impeachment e o fim do PT

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Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho 

Após uma brevíssima trégua, as oposições voltaram com tudo esta semana, unindo partidos e "movimentos de rua" em defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

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Só derrubar o governo, no entanto, já não basta. O objetivo agora é simplesmente defender a extinção do PT, como anunciou o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio, durante o depoimento na CPI da Petrobras feito semana passada pelo tesoureiro do partido, João Vaccari, que foi preso pela Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira.

Logo após a prisão, o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado, divulgou nota em que pede abertamente, sem meias palavras, o impeachment da presidente e o fim do partido que governa o país há mais de 12 anos:

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"Diante desse cenário, tudo caminha para que o PT perca o registro de partido político. E, comprovado que a presidente Dilma fosse beneficiada por esse esquema em suas campanhas, será mais do que suficiente para ela perder o mandato por corrupção".

Na mesma linha, o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno, correu à imprensa para afirmar que as condições estão sendo criadas para o impeachment contra a presidente Dilma: "O povo na rua, a PF, o Ministério Público e o Judiciário agindo. Cada vez o cerco apertando mais. Será inevitável, no final, o processo de impeachment".

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Com medo de perder o bonde, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, já havia saído dos seus confortos, na véspera, ao encontrar motivos "extremamente fortes" para defender o impeachment da presidente Dilma, tese que o partido, aconselhado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, havia deixado em stand by, à espera dos pareceres de seus juristas.

Aécio resolveu aderir ao neotucanato xiita liderado por Carlos Sampaio, que foi advogado da sua campanha presidencial, depois de receber representantes do "Vem para a Rua", um dos movimentos que levantaram a bandeira do "Fora Dilma" nas manifestações do último domingo.

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"Impeachment não é uma palavra proibida. Impeachment não é golpe, é constitucional", justificou o candidato a presidente do PSDB derrotado nas eleições de outubro.

Os tucanos e suas linhas auxiliares não só não desistiram do terceiro turno como agora partiram para eliminar o adversário no parlamento, na mídia e nos tribunais.

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Aceleraram o andamento do golpe, sim, pois é este o nome que se dá à tentativa de revogar os resultados das urnas por outros meios.

Vida que segue.

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