Justiça julga nesta quinta recurso que pode reverter absolvição de acusado de estuprar Mari Ferrer
Desembargadores do TJ de Santa Catarina irão analisar pedido de revisão de sentença da defesa da jovem
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247 - O Tribunal de Justiça de Santa Catarina decide nesta quinta-feira, 7, se vai manter a absolvição do empresário André de Camargo Aranha, acusado de estupro de vulnerável pela promotora de eventos Mariana Ferrer. Segundo Ferrer, o empresário a dopou e a estuprou em uma festa no Café de La Musique de Florianópolis (SC) em 2018, quando ela tinha 21 anos.
Reportagem de Lígia Mesquita, na coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo, lembra que “no exame de corpo de delito de Ferrer, a perícia encontrou sêmen do empresário e sangue dela e constatou que seu hímen havia sido rompido”.
“Já o exame toxicológico não constatou o consumo de álcool e drogas, mas a defesa da jovem diz que não foi descartada a possibilidade de uso de outras substâncias como ketamina”, destacou.
Em audiência do caso em setembro de 2020, na qual seu cliente foi absolvido, o advogado Rosa Filho aparece atacando duramente Mari Ferrer, exibindo fotos das redes sociais da mulher e dizendo que "jamais teria uma filha" do "nível" da jovem. "Também peço a Deus que meu filho não encontre uma mulher que nem você", afirmou.
Outro caso de escândalo durante o julgamento, foi a tese usada pelo Ministério Público de Santa Catarina para pedir a absolvição de Aranha. O promotor Thiago Carriço de Oliveira afirmou que o empresário não teria como saber que Ferrer não estava em condições de dar consentimento à relação sexual, portanto não haveria dolo, isto é, a intenção de estuprar, como se houvesse "estupro culposo" (termo criado nas redes sociais para rebater a tese).
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